segunda-feira, março 31, 2025

#TOLERÂNCIA92 - PRESIDENTES. DO FUTEBOL E DO COMITÉ OLÍMPICO.

 #TOLERÂNCIA92 - PRESIDENTES. DO FUTEBOL E DO COMITÉ OLÍMPICO.

Apetece-me dizer: «Não há pachorra...». Dito doutra maneira, «Não há Tolerância que baste».

Os valores do Desporto. Os valores do Ideal Olímpico. Os senhores presidentes da Federação Portuguesa de Futebol e do Comité Olímpico de Portugal não deveriam ser os primeiros a dar o exemplo do fairplay, da sã camaradagem no desporto, da ética desportiva, da aceitação harmoniosa do Outro que compete connosco, da cordial resolução de conflitos, e sei lá que mais?


Pois que vemos nós entre coisas "inadmissíveis", "gravíssimas insinuações", "o caminho da destruição", e sei lá que mais?

Que pedem os dois senhores presidentes das duas mais importantes estruturas do Desporto Português a quem pratica desporto, qualquer que seja a modalidade, e a quem gosta de apreciar a prática desportiva dos atletas?

Do que eles pedem a todos nós, que exemplos de boas práticas, que nos sirvam de modelo, dão eles nos cargos que desempenham? Que educação ou deseducação estão eles a proporcionar a quem pratica ou aprecia o Desporto pela arte, desempenho físico, emoções e dinâmicas de relação em grupos e aos pares que desperta ou cria?

Que grau de Tolerância revelam eles pelas diferenças, divergências e diversidades recíprocas?

Que grau de Tolerância pode, ao cidadão comum, ao atleta e ao espectador desportivo, ser pedido ou exigido?

Desabafarão alguns que é uma questão de poleiros ou de vingançazinhas pessoais... Mas não terão os dois senhores presidentes obrigação pessoal, institucional e ética de as ultrapassarem de forma harmoniosa, a bem do Desporto e do Ideal Olímpico?

Que nos mostra este caso?

Que a Educação dos valores do Desporto e do Relacionamento Pessoal falhou?
Que, por muito que a Educação consiga, a Educação não assegura que os bons resultados se mantenham para sempre?
Qua a Educação não é só um assunto das crianças e dos jovens, é também um assunto dos crescidos?
Se educar é fazer adquirir, e se, aparentemente, se perde o que se adquire, então aos adultos não se faz Educação mas sim Reeducação?

Quase num aparte, apetece-me dizer que Putin afirmou que invadiu a Ucrânia porque queria libertar a Ucrânia do regime fascista de Zelensky; agora, o porta-voz do Kremlin vem dizer que é um atentado à democracia a condenação de Marine Le Pen, a líder da extrema-direita francesa... Não, não são os valores e os ideais da Extrema-Direita que estão em jogo; isso sim, os interesses políticos, mesquinhos, de dominação desonesta dos Outros.

Que pode um professor, face aos alunos que o questionam, como fazia o aluno dos Resistência que trazia a fisga no bolso de trás: «Mestre-escola diga lá se for capaz: p'ra que lado é que me viro, p'ra que lado?»

É, em tempos em que tudo é volátil, incoerente, em que se dá o dito por não dito; em que o "apelo" dos líderes continua, na verdade a ser o de «Faz o que eu digo, não faças o que eu faço», não sei se o que exigem mais de nós é Tolerância ou Resistência. Da dúvida, que uma e outra se apoiem entre si: sejamos tolerantes e sejamos resistentes. Os nossos alunos certamente compreenderão que nem que a gente faça a quadratura do círculo lhes conseguiremos explicar os assuntos e apaziguar as dúvidas. A Terra, entretanto, vai girando em volta do Sol e a rapaziada vai crescendo.

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