#TOLERÂNCIA222 - TOLERÂNCIA E ÁLCOOL
Fui ao Redondo ver a Festa das Ruas Floridas, há muito que andava a falhar a festa.
Depois de ter percorrido muitas das ruas, e depois de muitas fotografias, fui ver os 'stands' de venda de vinho, chamou-me a atenção da quantidade de vinhos biológicos neles apresentados.
Num dos stands, pus-me à conversa com o jovem que ali dava o seu melhor para informar e convencer os visitantes acerca dos méritos dos vinhos expostos no seu balcão. Fazendo-me lembrar os meus alunos e sendo rapaz de conversa fácil, perguntei-lhe se me sabia informar acerca da tolerância do organismo humano ao álcool, se possível, a tolerância diária.
Não, não sabia. A jovem do 'stand' ao lado também não sabia. Falei-lhes em unidades de bebida, e perguntei-lhes se tinham ideia de qual era a unidade-padrão (UBE - unidade de bebida estandardizada). Não, não sabiam o que era, a rapariga arriscou dizer 1 litro por dia. Esclareci-os de que é, em geral, 1 cerveja (33 cl) ou 1 copo de vinho (15 cl).
Informei-os de que não há um número "seguro" de unidades de álcool que o organismo possa tolerar diariamente; e que, inclusivamente, a Organização Mundial da Saúde (OMS) afirma que não existe um
nível de consumo de álcool sem riscos para a saúde. De qualquer modo, pode-se considerar que o organismo tolera entre 2-3 (mais 2 que 3) para o homem e 1-2 (mais 1 que 2) para a mulher, e a diferença justifica-se pelas diferenças bio-fisiológicas entre os sexos (o corpo da mulher geralmente possui uma menor quantidade de água e enzimas que metabolizam o álcool, o que faz com que a concentração de álcool no sangue seja maior, mesmo com a mesma quantidade consumida). Rematei que, no caso de mais do consumo de mais de uma unidade, a segunda deve ser consumida algumas horas depois da primeira; e que se deve fazer um jejum 1 dia (ou mesmo 2) por semana.Eles gostaram de ouvir o que lhes disse. Alguns visitantes dos 'stands', e também alguns dos promotores estiveram atentos ao que disse aos dois jovens. Lembrei-me dos calendários-cartas da Mala da Prevenção do dr. Luís Patrício, e tive pena de não ter algumas ali comigo. Fiquei a desejar passar a andar sempre com algumas delas no bolso.
Como o dr. Luís Patrício insiste em dizer, «Prevenção é Educação». É, não sei se voltarei a uma feira com 'stands' de vinhos sem levar comigo as tais cartas-calendários (ou ao contrário).
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