sexta-feira, julho 31, 2009

Uma verdadeira Fénix!


Nem sempre, durante as férias, o sol brilha como nos postais ilustrados.
Este é o farol dos Capelinhos, uma verdadeira Fénix Renascida. Reergueu-se das próprias cinzas.
Debaixo dele acolhe agora um muito interessante centro de interpretação do Vulcão dos Capelinhos e da formação dos Açores. E, mais em geral ainda, da formação da Terra. Recomendo vivamente.
Entretanto, quem não puder ir já lá, ou não pode tão cedo lá regressar, espreite aqui:
O site precisa de ser actualizado, flexibilizado e dinamizado. Que tal aconteça o mais depressa possível, é o que se deseja. Recomendo especialmente o filme.

sexta-feira, julho 24, 2009

A Graciosa, reserva da BIOSFERA, pela UNESCO

Mesmo que em retiro na Graciosa, ou talvez por isso mesmo, não posso deixar de "plagiar" para aqui uma notícia que acabei de localizar na Net:

Graciosa: reserva da biosfera sem benefícios materiais
Publicado: 2009-06-29 11:35:24
Actualizado: 2009-06-29 11:35:24
Por: Carlos Tavares(http://ww1.rtp.pt/acores/?article=9259&visual=3&layout=10&tm=10)

É reserva da biosfera, mas a ilha Graciosa não colhe benefícios materiais desse galardão, atribuído pela UNESCO. É essa a realidade que sa passa na Graciosa: a ilha não colhe benefícios materiais do galardão atribuído pela Unesco, segundo a autarquia e também os representantes do comércio local. A Graciosa, conjuntamente com as duas ilhas que compõem o Grupo Ocidental do arquipélago açoriano, Flores e Corvo, integra a rede mundial de reservas da biosfera.
Em Maio passado, quando as Flores foram integradas, Pedro Castro Henriques, Presidente do Comité de Candidatura, mostrou-se convencido que, no futuro, o arquipélago, como um todo, pode vir a ser classificado como reserva da biosfera. Enquanto isto, o alerta vem da Graciosa, ao referir-se ao facto da falta de uma estratégia de divulgação não permitir colher benefícios do respectivo galardão da UNESCO, que é sinónimo de qualidade ambiental e da utilização sustentável dos recursos.
Luís Costa / Carlos Tavares.
Graciosa: farol da Ponta da Barca e ilhéu da Baleia.

Estou encantado com a Graciosa!
Encantado com as suas paisagens, as suas gentes e as suas casas!
Para já uma saudação muito especial, de muita amizade e gratidão, pela disponibilidade e simpatia, ao Dr. Pedro Cunha, do Museu da Graciosa; ao Jonas (candidato a meu amigo da Guarda, tomadas as devidas diferenças, claro!...), do Centro Juvenil Informático da Graciosa; e ao Artur Picanço, da Furna do Enxofre.
De todos eles aqui voltarei a falar: da Graciosa, do Dr. Pedro Cunha, do Jonas e do Artur.

terça-feira, julho 07, 2009

Ora aqui está um exemplo de ciência a mais e educação e bom senso a menos!

Ali perto da escola, pensava eu que estava a ver uma novidade e, afinal, pelos vistos, aquilo está lá desde 2005!... O que me pergunto é porque nunca reparei na "coisa" antes!...
Trata-se de um canteiro com duas plantas da mesma espécie, manas, com certeza. Arranjadinho por uma daquelas célebres empresas municipais ligadas à habitação social, com fins didácticos muito meritórios.
O que é certo é que as plantas me chamaram a atenção, vejam lá!... por causa das placazinhas que nelas estavam colocadas. Comecei por achar muito bem, parei mesmo o passo apressado para olhar as outras árvores em volta a ver se também estavam identificadas... Não, estavam só mesmo aquelas duas plantas.
Ora aqui está uma fotografia que lhes tirei:




E agora, outra fotografia, esta é das tais placas que me chamaram a atenção:


Depois de tirar a fotografia, li a placa... E li-a depois outra vez... Contornei este arbusto (não!, mais propriamente é uma "arvoreta", ui!..) e fui ao pé do outro. Talvez na placa ele tivesse o que eu procurava nesta e não encontrava. Não, era exactamente igual. Imaginei a situação no dia 21 de Março de 2005... E ri-me. Coitadinho do Pedro Silva de 8 anos!... Coitadinho do David Afonso!... Se calhar, eles e os seus colegas (e os pais, ali orgulhosos de verem os nomes dos seus filhos ali expostos para a posteridade!) tinham estado ali a bater palmas e a declamar algum poema às árvores... às plantas... aos arbustos... à Lagestroemia indica (ainda por cima mal (!) escrito, ao que parece: será Lagerstroemia). Ali comandados por professores, engenheiros e administradores da grande empresa promotora ou patrocinadora do evento que celebrava o Dia da Árvore.
Depois imaginei, num dia posterior ao do da comemoração bem feitinha, um avô passeando ali o seu netinho. O neto pára ali, como eu parei, e pergunta ao avô:
"- Ó avô, como é que se chama esta árvore?..."
Pode ser que esse netinho tenha sorte. Eventualmente, o avô até será analfabeto suficiente para não conseguir ler ana placa o nome científico L-a-g-e-s-t-r-o-e-m-i-a --- i-n-d-i-c-a. Mal escrito, não se esqueçam!... Mas saberá dizer:
"- É uma extremosa (ou flor-de-merenda... ou suspiro... ou árvore de Júpiter... ou resedá... No sítio do Centro Botânico do Faial chamam-lhe "crepe florido"). O avô, ali com uma das mãozitas do neto agarrada à sua, até será capaz de acrescentar, enquanto o petiz mantém a outra de indicador erguido, apontado fixo à árvore:
"- Olha... dizem que estas árvores não se deixam estragar com o fumo dos carros".
É verdade, isto já está ali assim há quase quatro anos e meio, com o nome comum a faltar e, ao que parece, com o nome científico mal escrito! Ainda vou ter de melhor esta coisa do nome...
E tudo isto, é para a gente se rir?... ou é para a gente ficar triste?...