segunda-feira, agosto 26, 2013

O alfa e o ómega da ação humana

Assombrosos exemplos das extraordinárias capacidades de adaptação, de inteligência e de criatividade do ser humano...


Bem conseguida animação da tão triste capacidade de destruição do mesmo ser humano...
(dica muito oportuna do Rui Ferreira)

terça-feira, agosto 13, 2013

A generosidade das pessoas pobres

The poor people are often the most generous.
                Foi uma versão desta fotografia publicada pelo Rui Ferreira no seu mural do Facebook, no sábado, dia 7 de agosto, que fez riscar o fósforo para mais um pequeno lume de escrita.
                Há uma história que trago por passar ao papel desde a aventura Comenius em Rzeszów, na Polónia, no princípio de junho de 2011. Como me pareceu logo que seria uma história simples de contar, e de que seria fácil lembrar-me, fui adiando…
                A fotografia que prendeu a atenção do Rui e que ele quis mostrar a todos exibe o rosto de uma velhinha sorridente que desperta ternura e boa disposição. É em mãos assim que a gente gosta de encontrar a tentação das maçãs, em vez de as recebermos da bruxa má da Bela Adormecida. Simpática em si mesma, por toda a composição, a fotografia no mural do Rui acrescenta, à esquerda da querida velhinha, a afirmação, em inglês, “As pessoas pobres são, muitas vezes, as mais generosas.” Penso que não é só porque sejam pobres, é também porque têm um modo muito particular de estar na vida, que em ambientes de vida simples e essencialmente gregária é, felizmente, comum. Temos tendência a pensar que essa é a ambiência dos campos, onde os modelos de desenvolvimento humano marcado pela ávida acumulação material ainda não tomou domínio. Sendo possivelmente verdadeira esta ideia, a Internet, hoje em dia, também repete outras imagens sobre a generosidade da pobreza, como esta, a do rapaz e do cão.
                Para mim, a imagem desta velhinha tem um extra de carinho e ternura; e de saudade: a senhora parece-se muito, na expressão do rosto, na cor e nas formas das roupas e do lenço na cabeça… Na varanda!... Sim, na posição do corpo à varanda, a senhora, dizia eu, parece-se muito com a minha avó materna, a avó Rosa.
                A história que a fotografia do Rui me trouxe de volta passou-se, como já disse, na Polónia, em Rzeszów, quando ali estava com colegas e alunos numa aventura do projeto escolar Comenius.
                Num momento livre de programa oficial, andava eu com alguns alunos na praça central da cidade, deambulando, sem propósito claro a conduzir-nos; passeávamos, pura e simplesmente, por isso, ora aqui ora ali, um de nós se afastava um pouco e logo depois se juntava ao resto do grupo.
                Numa das vezes de ser eu a estar um pouco afastado, quando olhei à procuro do grupo, ele estava ali bem perto, e reparei que alguns dos miúdos se encolhiam encostados uns aos outros. Todos olhavam na mesma direção: ali bem à frente deles estava um sujeito de ar vagabundo e era seguramente o seu aspeto que intimidava os jovens portugueses. Aproximei-me devagar, esforçadamente desejando não acelerar o passo, mostrando toda a tranquilidade do mundo. O senhor tentava que os jovens portugueses lhe respondessem, alguns deles faziam aqueles esgares que todos nós fazemos quando algum cheiro nauseabundo nos sensibiliza a pituitária.
                Meti-me na conversa e percebi que o senhor tentava falar com a rapaziada em português. Não foi difícil tornar-me o principal interlocutor do senhor. Percebi que ele tinha tentado o sonho de uma vida melhor em Portugal mas as coisas não tinham corrido bem. Falou de várias localidades portuguesas; não foi Lisboa a principal povoação a acolhê-lo, isso sim, uma povoação do interior do País. Teve de desistir e voltar para a terra natal tão ou ainda mais pobre do que quando de lá (cá) saíra. 

Foi uma garrafa destas que o senhor me deu.
                Gostou de estar a conversar connosco e de me ter como ouvinte ativo que lhe sorriu, o cumprimentou e não teve relutância em o tocar com afeto. O senhor tinha na mão um usado saco de plástico. Quando nos preparávamos para despedir, olhou difusamente, e remexeu-se nervosamente, como a gente olha e se agita quando percorremos com a mente o que temos nos bolsos das calças ou noutra coisa qualquer que tenhamos connosco, à procura às vezes nem sabe bem a gente de quê. Meteu a mão direita ao saco e de lá tirou uma cerveja. O saco ficou vazio. Estendeu a garrafa na minha direção e disse mais ou menos assim: “Tome, é para si, é tudo o que tenho, fico muito contente que o senhor a beba, eu depois arranjo outra para mim.” Mostrei-me satisfeito e agradeci-lhe carinhosamente a cerveja, prometendo-lhe bebê-la quando estivesse com amigos e pudesse falar de quem me tinha dado a cerveja; e que, depois, guardaria comigo, em minha casa, a garrafa, para sempre me poder lembrar da conversa agradável que com ele tive na sua terra. O senhor afastou-se de nós. Ia certamente contente; a rapaziada toda agora também estava de rosto alegre por ter participado naquela pequena experiência social que - imagine-se! – levou todos, por uns instantes, pelo protagonismo de um pobre homem, à terra natal de todos. Que situação!... Parecia que as coisas estavam ao contrário: quem tinha aspeto de pedinte era quem dava uma esmola a quem mostrava ser turista em condições de a dar!
                Decidi que não beberia a cerveja sem antes escrever a história. Aqui está.
                Rui, meu querido amigo, quando voltar, daqui a dias, para Lisboa (estou na Horta) vou, seguramente com alguma ansiedade, olhar o prazo de validade da cerveja. Espero que ainda esteja em condições de ser bebida; esteja ou não, será aberta ao pé de amigos, aos quais falarei da história. E porque não saborear a cerveja contigo e mais malta da nossa, Rui? Estás nessa?...


sábado, agosto 10, 2013

Os 10 mandamentos dos nativos americanos

Native American 10 Commandments

http://img.photobucket.com/albums/
v711/AlanCrane/1-1833.png

  1. The Earth is our Mother, care for her.
    A Terra é nossa Mãe, toma conta dela.
  2. Honor all your relations.
    Honra todos os teus relacionamentos.
  3. Open your heart and soul to the Great Spirit.
    Abre o teu coração e a tua alma ao Grande Espírito.
  4. All life is sacred; treat all beings with respect.
    Toda a vida é sagrada; trata todos os seres com respeito.
  5. Take from the Earth what is needed and nothing more.
    Toma da Terra o que precisas e nada mais.
  6. Do what needs to be done for the good of all.
    Faz o que tem se ser feito para o bem de todos.
  7. Give constant thanks to the Great Spirit for each new day.
    Agradece constantemente ao Grande Espírito po cada novo dia.
  8. Speak the truth; but only of good in others.
    Diz a verdade; mas só o que é bom nos outros.
  9. Follow the rhythms of nature; rise and retire with the sun.
    Segue os ritmos da natureza; levanta-te e deita-te com o Sol.
  10. Enjoy life’s journey, but leave no tracks.
    Frui a aventura da vida, mas não deixes marcas.

Belo momento de Danças Tradicionais na Horta!

CHINESE ARTS DANCE ENSEMBLE.
Que momentos tão bonitos!... Belo espetáculo ao vivo na Semana do Mar, na Horta!...
Hsiang-Chin Wang, I had no camera with me... :-( Please, accept this as a little tribute to the so nice performance you all had in Horta (Faial, Portugal), in Feast of Semana do Mar, the 8th august 2013. Thank you very much!