domingo, agosto 22, 2010

sábado, agosto 21, 2010

Terapia Verde. Quem não precisa desta terapia sei eu bem quem é, é o Zé Geadas

Regresso à natureza. O seu filho vai ser mais saudável se brincar ao ar livre

por Marta F. Reis, Publicado em 21 de Agosto de 2010 | Actualizado há 11 horas
O medo e a tecnologia mataram as brincadeiras na praceta e as subidas às árvores. E também criaram crianças mais obesas, agressivas e descontroladas. A terapia verde está a ganhar adeptos - muitos deles cientistas
José Carlos Cunha leva a filha a brincar ao estádio do Jamor
José Carlos Cunha leva a filha a brincar ao estádio do Jamor
Em 2003, um estudo em 109 escolas primárias do Reino Unido concluiu que as crianças de oito anos conseguiam identificar 83% de 150 personagens dos desenhos animados japoneses Pokémon mas não reconheciam a fotografia de um escaravelho, de um veado ou de um carvalho. "O nosso estudo tem duas mensagens: a primeira é que as crianças têm uma capacidade enorme para aprender acerca de criaturas, sejam elas naturais sejam artificias. A segunda é que parece que os defensores da natureza estão a sair-se pior que os criadores do Pokémon", provocaram os investigadores em entrevista ao jornal britânico "The Independent".

Na última década a investigação do impacto da natureza no desenvolvimento ganhou novo fôlego, com dezenas de estudos a tentarem mostrar o papel protector da natureza na saúde, mas também na fortalecimento de competências como a criatividade ou a concentração, ou até na diminuição da taxa de criminalidade.

Mas estas lições científicas só aos poucos vão entrando na rotina familiar.
(continuação da notícia: seguir a hiperligação do título deste apontamento)

segunda-feira, agosto 16, 2010

A mãe de Jean-Jacques já deve mesmo ter cabelos brancos

Como já escrevi várias vezes, sempre que posso, tento saber que é feito daquelas crianças que foram famosas a cantar, ou a representar um papel num filme, ou a praticar um desporto.
Agora, soube de um pequeno que, aos 12 anos de idade, representou o Mónaco num concurso Eurovisão da Canção. Foi em 1969, e ficou em 6.º lugar.
Lembro-me ainda bastante bem da interpretação dele, era na altura em que, também para mim, este concurso de canções era absolutamente imperdível.
Ao rever a atuação, fico novamente encantado com a voz e a expressividade facial e gestual do rapazinho - tão em harmonia!, em meu entender, com a letra e a música. Parece mesmo que ele está ali a falar com a mãe, a gente quase que a vê em frente dele, a acentuar-lhe a alegria a a modular-lhe a aflição do sonho.
Tudo era, na interpretação do tema, muito alegre e gaiato; o próprio maestro, Hervé Roy, tinha apenas 25 ou 26 anos.

Que seria, então, feito dele, quarenta anos depois?...Na pesquisa breve que fiz, havia quem o considerasse já morto, num acidente de viação. Felizmente, não.
É cerca de um ano mais novo do que eu, e foi, na última época desportiva, treinador da equipa francesa que foi campeã nacional de rugby, no escalão júnior.
Ele aqui está, numa das raríssimas fotografias que aparece na Internet.


Não sei se ele continua a cantar, vou procurar. Mas, ao que parece, segue um estilo de vida saudável e promove o mesmo estilo de vida junto de fornadas de jovens. Agora, crescido, é Jean-Jacques Bortolaï.
Assim é bom, assim é bonito, assim gosto.

Já agora, aqui fica a letra:
Maman, maman, j'ai fait un rêve merveilleux
Maman, maman, et que j'étais devenu grand

Je marchais au pas, casque, fusil et sac au dos
Dans la lumière d'un matin, le soleil brillait tout là-haut
Il me suivait comme un copain

Maman, maman, j'ai fait un rêve merveilleux
Maman, maman, nous étions partis tous les deux

Sur un grand bateau, tout blanc, flottait pavillon haut
Et moi j'étais le commandant, parti pour les îles du vent
Tu étais fière de moi, maman

Maman, maman, j'ai fait un rêve merveilleux

Mais soudain tout s'arrête de mon rêve d'enfant
Et je vois apparaître la vraie vie des grands
J'ai le temps, j'ai le temps

Maman, maman, j'ai fait un rêve malheureux
Maman, maman, je te voyais les cheveux blancs

Je veux oublier le soldat et le grand bateau
Auprès de toi je veux rester et que Dieu te garde longtemps
Toi, la plus belle des mamans

Maman, maman, je veux rester encore enfant
Garde-moi près de toi, maman
Garde-moi près de toi, maman

Composer(s)Jo Perrier
Lyricist(s)Jo Perrier
ConductorHervé Roy