Mostrar mensagens com a etiqueta Ambiente. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Ambiente. Mostrar todas as mensagens

sexta-feira, fevereiro 14, 2014

Mudar o Mundo - será que está mesmo ao nosso alcance?

Ou é da minha vista, ou não há, hoje em dia, nonagenário, ou mesmo octogenário, de consensual respeitabilidade pública e reconhecida sabedoria humana, que escape à pergunta a que sujeitaram também Noam Chomsky. A pergunta aparece no livro que a Bertrand pôs hoje à venda:
- Tem netos. Que tipo de mundo prevê que herdem?
Parece-me que a resposta de Chomsky não traz o apaziguamento à angústia acerca do futuro que o jornalista e, por via dele, os leitores gostariam de receber:
- Uma projeção realista não seria muito atrativa. Mas muito depende da vontade humana, como sempre.
(A realistic projection would not be very attractive. But a lot depends on human will, as always. You cannot predict the course of social movements, of the efforts to change things. We can never do that.)
E pronto! Azar outra vez!... A sabedoria, a lucidez e os longos anos de vida deste homem muito especial não traz o tão desejado apaziguamento.
Antes, David Barsamian tinha questionado o tão politicamente incómodo cientista americano sobre que ação humana faz sentido nos tempos que correm:
- Marx disse que a tarefa não é compreender o mundo mas mudá-lo. O professor devotou grande parte da sua vida a isso.
Outra vez a prudência (e a dúvida?) aconselhou a resposta de Chomsky:
- Valha isso o que valer - caberá a outros decidi-lo. Mas, claro, julgo que é isso que todos deveríamos tentar fazer: mudar o mundo a curto prazo, superar problemas imediatos - alguns deles letais, como desastres ambientais e a guerra nuclear. Por isso, a curto prazo, pode-se trabalhar para isso a que se chama reformas. Outros tentam chegar ao cerne das formas de autoridade ilegítima, desmantelá-las e avançar em direção a uma maior liberdade e independência.
(For whatever it’s worth—that’s for others to decide. But sure, I think that’s what we should all be trying to do: change the world in the short term, overcoming immediate problems—some of them, like environmental disaster and nuclear war, lethal problems. Not small problems. The fate of the species depends on them. So, in the short term, you can work for what are called reforms. Others try to get at the heart of the forms of illegitimate authority, dismantle them, and move toward greater freedom and independence.)
(Noam Chomsky, "Mudar o Mundo", 2014. Bertrand Editora, p. 176)
Empenho pessoal, cidadania ativa, reunião de esforços - o conjunto dos grandes meios e estratégias para o grande remédio do (mau) estado do Mundo. Os governantes, os poderosos, os grandes decisores nunca deverão ter neles depositada a nossa confiança absoluta e boa fé. Dúvida metódica, vigilância constante, controlo efetivo. Estas terão de de ser sempre componentes da nossa "vontade humana".

segunda-feira, setembro 02, 2013

As aves da bela cidade de Lisboa

EXTRAORDINÁRIO!...
Que espelho encantador para nos olharmos narcisicamente!...
DESTAS, SIM, DESTAS VAIDADES VALE BEM A PENA A GENTE GABAROLAR-SE!
Que lindo o nosso património animal, natural e adaptado! E alguma coisa dos nossos séculos de história!

segunda-feira, agosto 26, 2013

O alfa e o ómega da ação humana

Assombrosos exemplos das extraordinárias capacidades de adaptação, de inteligência e de criatividade do ser humano...


Bem conseguida animação da tão triste capacidade de destruição do mesmo ser humano...
(dica muito oportuna do Rui Ferreira)

domingo, julho 08, 2012

O crescimento populacional, a urbanização e o consumismo

Relatório GEO-5 (PNUMA) alerta para danos irreversíveis ao ambiente

"Se as tendências actuais continuarem, se os actuais padrões de produção e consumo de recursos naturais prevalecerem e não puderem ser revertidos e 'desacoplados', então os governos irão presidir a níveis sem precedentes de danos e degradação", referiu  Steiner num comunicado.
Das 90 metas ambientais mais importantes que agora existem, apenas quatro estão a fazer progressos significativos, pode ler-se no relatório da UNEP. Algumas das metas mais bem sucedidas incluem as que têm como objectivo impedir a destruição da camada de ozono e permitir o acesso a fornecimento de água limpa mas pouco ou nenhum progresso foi registado em 24 outras metas, nomeadamente as que lidam com as alterações climáticas, degradação dos stocks pesqueiros e aumento da desertificação.


Ver aqui o vídeo: http://www.unep.org/flvPlayer/videoplayer.asp?id=27462&l=en


Vale a pena ver também esta pequena notícia jornalística, muito fiel:



O site das Nações Unidas para este assunto está aqui:
http://www.unep.org/portuguese/geo/
O vídeo completo da apresentação integral do relatório está aqui:
http://www.youtube.com/watch?v=sg6mgVcjArc&feature=player_embedded
(Penso que ainda não há uma versão com legendas em português)
O relatório (em pdf) está aqui:
http://www.unep.org/geo/pdfs/geo5/GEO5_report_full_en.pdf
(Embora tenha encontrado uma hiperligação para a edição em português, a hiperligação não funciona)

quarta-feira, abril 21, 2010

50 ways to hel the Planet

Pena não estar em Português!...
Mas algum dia farei o esforço de traduzir para português.
Entretanto, talvez a tradução automática ajude.
50 Ways to Help the Planet

Posted using ShareThis

Celebrar o Dia da Terra

O Dia da Terra foi criado em 1970, pelo Senador norte-americano Gaylord Nelson, que convocou o primeiro protesto nacional contra a poluição, protesto esse coordenado a nível nacional por Denis Hayes. Esse dia conduziu à criação da Agência de Protecção Ambiental dos Estados Unidos (EPA).

A partir de 1990, o dia 22 de Abril foi adoptado mundialmente como o Dia da Terra, dando um grande impulso aos esforços de reciclagem a nível mundial e ajudando a preparar o caminho para a Cimeira do Rio (1992).

Actualmente, uma organização internacional, a Rede Dia da Terra coordena eventos e actividades a nível mundial que celebram este dia.

Cátia Rosas

Departamento Técnico da CONFAGRI

Leituras Recomendadas:

Rede do dia da Terra

Apelo - Mude um Hábito Seu em Nome da Terra

Feliz Dia da Terra

Jantar com a Terra

sábado, fevereiro 27, 2010

As lições da Madeira

Penso que, enquanto educadores, temos a obrigação de mostrar trabalhos deste tipo aos nossos jovens.
É verdade, temos sempre alguma margem de manobra, alguma capacidade de decisão, nas coisas que podem acautelar o seu futuro ou, pelo contrário, torná-lo mais difícil.
E há mesmo pessoas que são competentes e corajosas! E são portugueses!


domingo, novembro 01, 2009

O fundo da linha: SALVAR O MAR

A Língua Portuguesa, através do Brasil, já está na linha da frente desta luta. É hora de nós também entrarmos em acção!

sexta-feira, julho 24, 2009

A Graciosa, reserva da BIOSFERA, pela UNESCO

Mesmo que em retiro na Graciosa, ou talvez por isso mesmo, não posso deixar de "plagiar" para aqui uma notícia que acabei de localizar na Net:

Graciosa: reserva da biosfera sem benefícios materiais
Publicado: 2009-06-29 11:35:24
Actualizado: 2009-06-29 11:35:24
Por: Carlos Tavares(http://ww1.rtp.pt/acores/?article=9259&visual=3&layout=10&tm=10)

É reserva da biosfera, mas a ilha Graciosa não colhe benefícios materiais desse galardão, atribuído pela UNESCO. É essa a realidade que sa passa na Graciosa: a ilha não colhe benefícios materiais do galardão atribuído pela Unesco, segundo a autarquia e também os representantes do comércio local. A Graciosa, conjuntamente com as duas ilhas que compõem o Grupo Ocidental do arquipélago açoriano, Flores e Corvo, integra a rede mundial de reservas da biosfera.
Em Maio passado, quando as Flores foram integradas, Pedro Castro Henriques, Presidente do Comité de Candidatura, mostrou-se convencido que, no futuro, o arquipélago, como um todo, pode vir a ser classificado como reserva da biosfera. Enquanto isto, o alerta vem da Graciosa, ao referir-se ao facto da falta de uma estratégia de divulgação não permitir colher benefícios do respectivo galardão da UNESCO, que é sinónimo de qualidade ambiental e da utilização sustentável dos recursos.
Luís Costa / Carlos Tavares.
Graciosa: farol da Ponta da Barca e ilhéu da Baleia.

Estou encantado com a Graciosa!
Encantado com as suas paisagens, as suas gentes e as suas casas!
Para já uma saudação muito especial, de muita amizade e gratidão, pela disponibilidade e simpatia, ao Dr. Pedro Cunha, do Museu da Graciosa; ao Jonas (candidato a meu amigo da Guarda, tomadas as devidas diferenças, claro!...), do Centro Juvenil Informático da Graciosa; e ao Artur Picanço, da Furna do Enxofre.
De todos eles aqui voltarei a falar: da Graciosa, do Dr. Pedro Cunha, do Jonas e do Artur.

quarta-feira, junho 10, 2009

O absurdo dos gastos energéticos - Jovens, a escolha é mesmo vossa?...

As sucessivas edições da "Agenda Europa", da responsabilidade da Comissão Europeia, que muitas escolas distribuem gratuitamente aos seus alunos, têm trazido, nas suas várias edições, o lema, bem destacado na capa e na contracapa (ou na lombada), "A escolha é vossa!".
Dentro da agenda incentiva-se os jovens para que conheçam os seus direitos e sejam "consumidores informados". Até à edição de 2007/08, falava-se mais espraiadamente em "consumidores seguros", "consumidores responsáveis" e "consumidores saudáveis".
Continua-se, na edição mais recente da agenda, a falar em ambiente; na política dos "3 érres" - reduzir, reciclar, reutilizar; e agora já se fala mais claramente em "a tua pegada ecológica".
Hoje, no programa "Toda a Verdade", da SIC, a partir das 18h00, passou um documentário que dizia, a certa altura:
Por cada unidade de energia (ou caloria) que consumimos, gastamos, sobretudo em transporte para a fazer chegar na forma de alimentos ao consumidor, dez unidades de energia (!).
E um pouco mais à frente, dizia-se:
Se as espécies animais que habitam o mundo selvagem fizessem o mesmo, já estariam extintas... o homem só consegue garantir esta situação graças à existência dos combustíveis fósseis... que são finitos...
Ora bem, será que os jovens podem mesmo escolher (seguramente... responsavelmente... saudavelmente...) o que consomem?
Se um jovem, consumidor daquelas maneiras todas de que já se falou aqui, for a um supermercado comprar fruta fresca e intencionalmente procurar fruta nacional, "amiga do ambiente", de reduzida "pegada ecológica", o que é que, na verdade, encontra?... Encontra a outra, que vem de longe, com grande gasto energético, bastante mais barata!
Que se espera que o jovem faça?... Neste caso, que conselhos dão aos jovens os "experts", os peritos da Agenda Europa?...

domingo, janeiro 04, 2009

O Priolo - a ave mais ameaçada da Europa

Voltei ontem do Faial para Lisboa.
A revista de bordo do avião da TAP dedicava muitas páginas aos Açores.
É obrigação minha ajudar à divulgação da seguinte notícia lá publicada:
A ave mais ameaçada da Europa tem morada no Leste da maior ilha dos Açores [e para evitar a sua extinção é fundamental preservar a sua área vital [a floresta laurissilva, de distribuição limitada aos arquipélagos macaronésios: Canárias, Cabo Verde, Açores e Madeira]. (...) Reduzida a 600 indivíduos, a espécie é ameaçada pela vegetação exótica, como as conteiras e o incenso, que invadem a já de si reduzida floresta nativa.
Como ajudar?
Doar dinheiro para financiar projectos ou, se estiver de passagem por S. Miguel, dê um salto ao Nordeste e visite o Centro Ambiental do Priolo, conheça a exposição permanente dedicada à ave, envolva-se num projecto de voluntariado e ajude a limpar a floresta da Tronqueira de espécies exóticas, contribuindo para o equilíbrio do ecossistema local.

Visite aqui o Centro Ambiental do Proiolo.