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quarta-feira, setembro 03, 2025

#TOLERÂNCIA248 - SER TOLERANTE REDUZ A VIOLÊNCIA

 #TOLERÂNCIA248 - SER TOLERANTE REDUZ A VIOLÊNCIA

Há muito que mantenho o interesse por encontrar na Comunicação Social doutros países escritos que falem da Tolerância. Hoje encontrei qualquer coisa no New York Times: o comentário dum leitor a um texto de opinião no jornal, na edição do dia 21 de Agosto.

Num texto de opinião, a que deu o título "A Ascensão do Niilismo de Direita", o autor, David Brooks, diz, resumidamente, que a hegemonia progressista [Penso que ele quer dizer democrática, nos EUA, e de Esquerda na Europa] na cultura, educação e 'media' nas sociedades ocidentais está a gerar uma reacção violenta por parte de cidadãos e partidos mais conservadores, quer dizer, de Direita. Perante um ambiente que consideram asfixiante, muitos adoptam uma postura de conformidade silenciosa, enquanto outros se revoltam.

Diz David Brooks que a revolta assume duas formas principais: uma de 'desmantelamento' de instituições progressistas e outra, mais radical, de 'nihilismo'. O nihilismo rejeita não apenas as ideias progressistas, mas a própria noção de verdade e valor, defendendo a destruição pura do 'status quo', sem propor alternativas. [O jornalista italiano de há poucos dias também falava disto, não era?]

O autor alerta ainda para que este nihilismo, alimentado pelo declínio da fé nas instituições e pela perda de referências culturais, é uma força cultural destrutiva que pode levar ao caos, traçando um paralelo histórico com períodos turbulentos na Rússia e na Alemanha. A única nota positiva apontada é um renovado interesse de jovens por igrejas tradicionais, numa busca de significado e fé num mundo percepcionado como vazio.

A resposta que hoje o o NYT publica, o tal comentário que me chamou a atenção, contrapõe o seguinte:

«O Sr. Brooks escreve que não compreende bem por que razão as pessoas instruídas são mais progressistas a nível social, ignorando o que acontece à medida que nos tornamos mais instruídos. Primeiro, nós lemos, expondo-nos a pontos de vista mais diversificados. Segundo, vamos para a universidade, geralmente para longe das comunidades onde crescemos. E terceiro, somos ensinados a

pensar de forma crítica, o que leva a sermos cépticos em relação à autoridade.

»Estas experiências ensinam-nos a ser mais empáticos. Também percebemos que a violência não resolve problemas. Suprimir a diversidade exige violência. Ser tolerante reduz a violência.

»É por isso que os autocratas detestam a educação. Os autocratas querem ovelhas, e não pensadores independentes.» (Richard McCann, Davis, Califórnia)

O sr. Richard McCann, não sei se é especialista de alguma coisa... A resposta parece-me dum cidadão ponderado, com uma mundividência interessante; e escrita com clareza, cordialidade e respeito. Gostei muito de ler o que ele escreve (em tão pouco!) sobre Educação, Diversidade, Empatia, Violência e Tolerância.

Vou guardar numa pequenina pasta o texto de David Brooks, a apreciação de Richard McCann; e, já agora, as apreciações de outros leitores ao mesmo texto que a edição de hoje do NYT também traz. Vão dar, de certeza, uma sessão de discussão e reflexão sobre a Tolerância muito interessante.

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