Ali perto da escola, pensava eu que estava a ver uma novidade e, afinal, pelos vistos, aquilo está lá desde 2005!... O que me pergunto é porque nunca reparei na "coisa" antes!...
Trata-se de um canteiro com duas plantas da mesma espécie, manas, com certeza. Arranjadinho por uma daquelas célebres empresas municipais ligadas à habitação social, com fins didácticos muito meritórios.
O que é certo é que as plantas me chamaram a atenção, vejam lá!... por causa das placazinhas que nelas estavam colocadas. Comecei por achar muito bem, parei mesmo o passo apressado para olhar as outras árvores em volta a ver se também estavam identificadas... Não, estavam só mesmo aquelas duas plantas.
Ora aqui está uma fotografia que lhes tirei:
E agora, outra fotografia, esta é das tais placas que me chamaram a atenção:

Depois imaginei, num dia posterior ao do da comemoração bem feitinha, um avô passeando ali o seu netinho. O neto pára ali, como eu parei, e pergunta ao avô:
"- Ó avô, como é que se chama esta árvore?..."
Pode ser que esse netinho tenha sorte. Eventualmente, o avô até será analfabeto suficiente para não conseguir ler ana placa o nome científico L-a-g-e-s-t-r-o-e-m-i-a --- i-n-d-i-c-a. Mal escrito, não se esqueçam!... Mas saberá dizer:
"- É uma extremosa (ou flor-de-merenda... ou suspiro... ou árvore de Júpiter... ou resedá... No sítio do Centro Botânico do Faial chamam-lhe "crepe florido"). O avô, ali com uma das mãozitas do neto agarrada à sua, até será capaz de acrescentar, enquanto o petiz mantém a outra de indicador erguido, apontado fixo à árvore:
"- Olha... dizem que estas árvores não se deixam estragar com o fumo dos carros".
É verdade, isto já está ali assim há quase quatro anos e meio, com o nome comum a faltar e, ao que parece, com o nome científico mal escrito! Ainda vou ter de melhor esta coisa do nome...
E tudo isto, é para a gente se rir?... ou é para a gente ficar triste?...
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