terça-feira, junho 03, 2025

#TOLERÂNCIA156 - A TOLERÂNCIA AO STRESS DOS EXAMES NO FINAL DO SECUNDÁRIO

 #TOLERÂNCIA156 - A TOLERÂNCIA AO STRESS DOS EXAMES NO FINAL DO SECUNDÁRIO

Os trabalhos dos meus alunos, as notícias da comunicação social e a literatura especializada mostram que os jovens usam cada vez mais os chatbots, não apenas para obterem informação que lhes interessa para os trabalhos escolares, como também, cada vez mais, como conselheiro pessoal, até para assuntos de grande intimidade.

Por causa destas constatações (nos trabalhos escolares, por exemplo, quando aparecem sequências de parágrafos sem erros de sintaxe e ortografia e, eventualmente, alguns brasileirismos, em contraste com outros que se percebe que são mesmo de escrita pessoal, a gente "desconfia"...), aqui e ali ponho-me a fazer perguntas aos chatbots imaginando-me na pele dos alunos. Tento fazer as perguntas que eles

fazem e reflicto sobre as respostas que os chatbots produzem.

Mantenho uma preocupação muito grande à volta do uso dos chatbots pelos alunos, e pretendo manter uma pedagogia activa à volta do seu uso pela rapaziada nova.

A antecipar a época dos exames que se avizinha, e sentindo-me como santo de casa que já não faz milagres, fui a vários chatbots fazer o mesmo pedido: «Faz-me uma lista de 7 pontos acerca da Tolerância ao Stress dos alunos que vão fazer exames escolares no final do ensino secundário.»

Confirmo a variedade das respostas, uns dizem umas coisas, outros dizem outras, pode-se aproveitar de uns e de outros. Neste caso, vou transcrever o que dois deles me disseram que, vê-se bem, completam-se um ao outro. Vou simplificar, já que, por exemplo, um deles deu-me um texto muito pormenorizado, muito bom (20 páginas A4, mais de 6000 palavras!), mas como diz o ditado "O óptimo é inimigo do bom".

A) Compreensão do Stress e da Tolerância ao Stress
O stress é uma resposta inata do organismo a desafios e demandas, manifestando-se como uma sensação de tensão física ou emocional. Essa reação pode ser desencadeada por qualquer situação ou pensamento que cause frustração, raiva ou nervosismo. A compreensão do stress transcende uma visão simplista, revelando uma complexa interconexão entre aspectos psicológicos e fisiológicos.
A psicologia do stress concentra-se na forma como os indivíduos percebem, interpretam e reagem a situações stressantes, englobando as suas respostas mentais e comportamentais. Paralelamente, a fisiologia do stress investiga os processos biológicos subjacentes, como a liberação de hormonas como, por exemplo, o cortisol e a adrenalina. Essas hormonas preparam o corpo para a acção, aumentando o estado de alerta do cérebro, tensionando os músculos e acelerando o ritmo cardíaco. A psicofisiologia, uma área interdisciplinar, dedica-se a estudar essa ligação intrínseca entre a mente e o corpo, fornecendo dados essenciais acerca de como as experiências mentais influenciam a atividade biológica.

A complexidade do stress é ainda mais evidente na sua natureza biopsicossocial. Não se trata de um fenómeno isolado, mas de uma intrincada interacção entre factores biológicos, psicológicos e sociais. A percepção psicológica de uma ameaça, por exemplo, pode desencadear respostas fisiológicas que, por sua vez, podem levar a sintomas físicos e um aumento do sofrimento psicológico. Além disso, factores sociais, como a pressão familiar e as expectativas, contribuem significativamente para a carga psicológica, influenciando tanto a percepção quanto a resposta fisiológica. Para os alunos do ensino secundário, isso significa que a gestão do stress nos exames exige uma abordagem holística, que considere as interpretações cognitivas da pressão, as manifestações fisiológicas e o ambiente social. Ignorar qualquer um desses aspectos, bem como deixar de lado sintomas físicos considerando-os "apenas nervos", pode impedir um enfrentamento eficaz. As intervenções, portanto, devem ser multimodais, visando todos os componentes desse sistema interligado.

Tipos de Stress e Suas Manifestações [chatbot Gemini]
O stress pode ser classificado em diferentes tipos, cada um com suas características e impactos distintos:

Stress Agudo: é uma forma de stress de curta duração que desaparece rapidamente. É a resposta imediata do corpo a situações perigosas, novas ou emocionantes, auxiliando na gestão da situação. Todas as pessoas experimentam stress agudo em muitos momentos das suas vidas.

Stress Crónico: este tipo de stress persiste por um período prolongado, semanas ou meses. Pode ser provocado por problemas financeiros, relacionamentos insatisfatórios, dificuldades no trabalho ou problemas de saúde significativos. No stress crónico, o corpo permanece num estado de alerta constante, o que, a longo prazo, pode acarretar sérios problemas de saúde, incluindo pressão arterial alta, insuficiência cardíaca, diabetes, obesidade, depressão, ansiedade e problemas de pele como acne ou eczema. Se uma condição de saúde já existe, o stress crónico pode agravá-la.

Stress Positivo: ocorre quando o corpo reage a situações percebidas como desafiadoras ou emocionantes. Em doses moderadas, o stress positivo pode ser benéfico, impulsionando a motivação, a criatividade, a produtividade, a resiliência e a adaptabilidade. Pode até melhorar as relações interpessoais ao fortalecer laços quando se enfrenta um desafio em conjunto. No entanto, esta forma de stress é vantajosa apenas em doses moderadas. Se o stress se tornar avassalador ou crónico, os benefícios desaparecem, dando lugar a efeitos negativos na saúde mental e física.

Existe uma linha ténue entre o stress benéfico e o prejudicial. A quantidade e a duração do stress são cruciais para determinar o seu impacto. Desafios moderados (stress positivo) activam respostas fisiológicas adaptativas que melhoram o desempenho e o crescimento. Contudo, a activação prolongada ou excessiva (stress crónico) leva ao desgaste sistémico e a resultados negativos para a saúde. O objectivo para os estudantes, portanto, não é eliminar todo o stress, mas sim fazer a gestão da sua intensidade e duração. A pressão dos exames pode ser um motivador (stress positivo), mas se se tornar avassaladora, transforma-se em stress crónico e prejudicial. As intervenções educacionais devem ajudar os alunos a aproveitar os aspectos motivacionais do stress positivo, ao mesmo tempo em que evitam a escalada para o sofrimento, enfatizando estratégias para reduzir o stress quando ele se torna excessivo.

Tendo em conta esta clarificação do stress e das suas categorias, eis a lista de 7 pontos de aprendizagem da Tolerância ao Stress: [chatbot Google's Socratic]

Aqui estão 7 pontos importantes sobre a tolerância ao stress para alunos em exames:

1 - Planeamento: cria um plano de estudo realista. Divide o conteúdo em partes menores e define metas diárias ou semanais.
2 - Organização: mantém o teu espaço de estudo organizado. Um ambiente limpo e arrumado ajuda a reduzir a sensação de sobrecarga.
3 -Descanso: Garante que tens horas de sono suficientes. O sono é crucial para a consolidação da memória e para a recuperação do corpo e da mente.
4 - Alimentação: come refeições equilibradas e nutritivas. Evita alimentos processados e açucarados, que podem causar picos e quedas de energia.
5 - Exercício físico: inclui actividade física na tua rotina. O exercício liberta endorfinas, que ajudam a reduzir o stress e a melhorar o humor.
6 - Técnicas de Relaxamento: pratica técnicas como respiração profunda, meditação ou mindfulness (Queridos alunos, lembram-se do exercício do metrónomo?). Estas técnicas ajudam a acalmar a mente e o corpo.
7 - Apoio Social: fala com amigos, familiares ou um profissional de saúde mental. [Fala mais com eles do que com os chatbots. E lembra-te da aula da Grade de Bales e d'O Poder de Saber Ouvir como um Cão] Partilhar as tuas preocupações pode aliviar a pressão e dar-te perspectivas diferentes.

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