#TOLERÂNCIA155 - INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL, HOMENS E MULHERES. E TOLERÂNCIA.
Quando se pensa em uso confiante e frequente da Inteligência Artificial (especialmente a Inteligência Quando se pensa em uso confiante e frequente da Inteligência Artificial (especialmente a Inteligência Artificial Generativa); e quando se pensa na opção pelo risco nas tomadas de decisão sustentadas na AI, quem é que pensamos que vai à frente, os homens ou as mulheres? O meu pensamento imediato é o de que a generalidade das pessoas pensa, também imediatamente, que são os homens.
Bem, parece que temos que sujeitar a um abanão os estereótipos e os preconceitos que estarão mais arreigados na cabeça das pessoas. Diz assim este texto que encontrei na Net:
A Inteligência Artificial (IA) generativa tem vindo a crescer rapidamente nos locais de trabalho e apesar das mulheres serem historicamente menos propensas a utilizar novas tecnologias em relação aos homens, neste momento existe igualdade de género na adopção de novas tecnologias na indústria tecnológica. De acordo com um estudo da Boston Consulting Group (BCG), neste sector, 68% das mulheres utilizam IA generativa mais do que uma vez por semana para trabalhar, em comparação com 66% dos homens.
Embora exista esta paridade geral no sector, há diferenças entre os géneros de acordo com a natureza das funções que são desempenhadas - técnicas ou não técnicas – e a posição que têm na empresa.
Nas funções técnicas, como é o caso de engenharia, tecnologias de informação, apoio ao cliente,
vendas e marketing, as mulheres num nível sénior encontram-se 14 pontos percentuais à frente dos seus parceiros homens, no entanto as juniores estão atrás cerca de sete pontos percentuais. Já em áreas não técnicas, como recursos humanos, serviços jurídicos ou financeiros, as mulheres em nível júnior estão mais atrasadas na adopção desta tecnologia por 21 pontos percentuais. Nas mesmas áreas, as mulheres que ocupam cargos de chefia – gestoras juniores e seniores – estão cinco e dois pontos percentuais atrás dos homens, respectivamente. As colaboradoras seniores ficam doze pontos percentuais atrás dos seus parceiros masculinos.“Agora, mais do que nunca, as empresas devem focar-se em implementar medidas que aumentem a equidade na adopção da IA generativa, incentivando todos os colaboradores a adoptá-la”, refere Neveen Awad, Maniging Director e Partner da BCG e coautora do relatório, em comunicado. “As organizações podem reduzir as lacunas de género e gerar impacto ao direcionar iniciativas específicas para diferentes grupos de profissionais”.
Apesar de tanto os homens como as mulheres terem níveis parecidos de confiança nas ferramentas de inteligência artificial generativa e sentirem que têm as competências necessárias para a utilizarem, o estudo indicou três factores que contribuem para as disparidades entre géneros, cargos e áreas, na adopção desta tecnologia.
Os factores são a consciência da relevância da IA generativa, onde as mulheres de nível superior estão mais conscientes do que os homólogos masculinos do potencial desta tecnologia; a confiança nas suas habilidades para trabalhar com inteligência artificial generativa, onde as mulheres em escalões seniores e em áreas não técnicas ficam oito pontos percentuais atrás dos parceiros; e a tolerância ao risco, já que as mulheres em cargos superiores apresentam uma tolerância de risco igual ou superior aos seus companheiros masculinos, independentemente da área de trabalho.(1)
Chegar a este lugar nesta altura da viagem pela geografia da Tolerância faz-me sobretudo tomar consciência de que quando animamos acções pedagógicas de sensibilização e discussão, em dinâmicas de grupo, para promoção da Tolerância, é muito importante começar por harmonizar todo o grupo num quadro de referência comum acerca de conceitos centrais no tema ou conteúdo-gatilho da dinâmica de grupo.
Uma coisa é o que cada um de nós se dispõe a dizer quando sabe que está a participar num grupo de trabalho que, mais explicitamente ou mais implicitamente, pretende que todos sejam mais tolerantes uns com os outros.
Outra coisa é termos consciência de qual é a nossa tolerância ao risco: não é só ao risco dum investimento financeiro, mas é também, por exemplo, a tolerância ao risco de confiar num cidadão estrangeiro, sobretudo se for um cidadão visivelmente pobre, muito necessitado e proveniente dum país que tenda a estar ligado a representações mentais de pobreza material, conflitos entre grupos e pouco desenvolvimento cultural.
A minha crença é a de que nós todos temos uma intrínseca tolerância ao risco, mas não temos consciência de se ela é alta ou baixa; mais, a maioria de nós nem se imagina sequer possuidor duma tolerância ao risco.
Portanto, parece-me que quando nos ocuparmos com uma formação aprofundada à volta da Tolerância, estendida no tempo, um dia teremos de nos ocupar diretamente desta "variável" atitudinal, decisional e comportamental.
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