#TOLERÂNCIA150 - A TOLERÂNCIA E A MÚSICA
Folheei ao acaso, e por ser para mim uma novidade, a revista "As Artes entre as Letras", a edição n.º 387, precisamente com a data de hoje, e fiquei satisfeito por nela encontrar uma notícia que tem directamente com a viagem, sem rumo pré-definido, da Tolerância.
Num artigo assinado por Miguel Leite (divulgador musical) li assim:
Zubin Metha. O extraordinário Maestro, Chefe de Orquestra, prestes a completar 90 anos (1936) que, ao longo de toda sua vida pugnou pela Paz, de forma séria, empenhada e corajosamente, com a Orquestra Filarmónica de Israel, de que é Maestro Titular Vitalício onde, entre muitas outras coisas,
tem lutado desde há longos anos pela integração de músicos árabes israelitas na mesma.
Pela sua luta pela Paz, obteve em 1999 o Prémio de Paz e Tolerância pelo Conjunto da Obra, das Nações Unidas.
Durante a Guerra dos Seis Dias, em 1967, Zubin Metha foi para Jerusalém reger a Orquestra Filarmónica de Israel diante de uma plateia protegida por máscaras anti-gás.
Durante todas as crises e guerras em Israel, ele não hesitou em cancelar todos os seus outros compromissos nos mais diversos pontos do mundo (literalmente) e correr para estar junto com a sua Orquestra, encorajando-a com concertos especiais na linha da frente, na fronteira libanesa, e em muitas comemorações nacionais, como o concerto que fez em Massada, em Outubro de 1988, quando regeu a Sinfonia n.º 2 “Ressurreição” de Gustav Mahler (1860-1911).
Em 2013 foi com a Orquestra Nacional Bávara à região de crise de Caxemira, num apelo à reconciliação indo-paquistanesa. «Sempre que a Orquestra Filarmónica de Israel percorre o mundo, toca cada nota
em nome da paz. Não há outra razão para viajarmos tanto. Queremos espalhar a fraternidade. A paz depende dos políticos, mas nós, da orquestra, fazemos questão de semear a boa vontade», explicou o
Maestro em entrevista que deu no Brasil.
Zubin Metha é o símbolo vivo e maior da Paz na Música ou da Paz Pela Música. «Não podemos jamais subestimar o poder da música. Para mim, a música é amor.» — disse.
(Alguns elementos informativos relativos à carreira musical de Zubin Metha foram obtidos através da consulta de entrevistas jornalísticas concedidas pelo mesmo).
Eu não conhecia este prémio das Nações Unidas. Fiz uma busca rápida na Net, e o Gemini disse-me o seguinte:
O "Prémio de Paz e Tolerância" das Nações Unidas refere-se, de forma mais proeminente, ao "Prémio UNESCO-Madanjeet Singh para a Promoção da Tolerância e Não-Violência". Este prémio bienal, no valor de 100.000 dólares americanos, é administrado pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) e distingue actividades significativas nos campos científico, artístico, cultural e da comunicação que visam promover um espírito de tolerância e não-violência. Inaugurado em 1996, na sequência do Ano das Nações Unidas para a Tolerância (1995) e em conexão com o 125.º aniversário do nascimento de Mahatma Gandhi, o prémio reconhece realizações exemplares que servem de modelo para a construção da paz global. O seu propósito central é honrar e recompensar conquistas criativas extraordinárias na promoção da tolerância, sublinhando o papel fundamental destes valores para a coexistência pacífica e a solidariedade humana.
Guardo um apontamento no meu bloco-notas. Quero aqui voltar.
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