#TOLERÂNCIA134 - NIILISMO, TOLERÂNCIA E INDIFERENÇA
Sim, indiferença, mais que banalidade.
Este não é (ainda) um texto, é um proto-texto.
Várias notícias que apanhei hoje aqui e ali (no jornal Público, no Jornal de Notícias, na Sciences Humaines) fizeram-me pensar que o ponto comum entre elas é o velho niilismo.
Se o niilismo parece ser um chão aberto à tolerância, parece ser, no outro lado da moeda, o terreno fértil para a indiferença. Muito mais que para a banalidade.
Penso que estamos a viver tempos que congregam condições para a ambiência e mundividência niilista. Deus estará (a ser) morto, os deuses estarão mortos, Nietzsche estará a ter outra vez razão. Mas há
homens que não estão mortos e parece que nunca dormem.A estes homens que nunca dormem dá muito jeito que domine o pensamento de que tudo é relativo, tudo é igualmente de valor ou sem valor, sobretudo sem valor. Esta ambiência favorece, naturalmente, quem tem a faca e o queijo nas mãos. A aparente tolerância não será mais do que a cínica violência da indiferença.
Pois, isto é mesmo um proto-texto. Onde é que ele vai chegar quando um dia eu o revisitar?
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