quarta-feira, janeiro 15, 2025

#TOLERÂNCIA 17 – O MOTE DA CONVERSA SOBRE A TOLERÂNCIA É...

 #TOLERÂNCIA 17 – O MOTE DA CONVERSA SOBRE A TOLERÂNCIA É...

A Pedagogia e a Educação da Tolerância pedem jogos, conversas, exercícios, actividades para que o conhecimento e a experiência da Tolerância cresçam e, sem que a gente disso dê conta, a Tolerância torna-se uma atitude pessoal que predispõe ao comportamento de aceitação recíproca entre as pessoas, a colaboração prevaleça sobre a competição, a negociação prevaleça sobre a intransigência. Quer dizer, a atitude tolerante vai-se fazendo, vai-se construindo. Tem a ver com o aviso de que não é em tempo de guerra que se limpam armas. A Tolerância, nesta figuração, até se propõe como uma arma-que-não-é-arma: não repele, aproxima; não mata, preserva a vida.
Para hoje, proponho este mote: «Tolerância não é concordar com tudo, mas aceitar que as diferenças enriquecem o mundo.» Quem é o autor? Não interessa — e posso garantir que, ao não indicar o autor, seguramente não estou a desrespeitá-lo. Digamos que o autor pediu-me para não o designar. E não fui eu o criador da frase, juro!
Numa esplanada, à volta dum café, lançado o mote, a conversa segue livre, flui sem peias ou atilhos. O à-vontade entre os que se sentam à mesa assegura a corrente de pensamentos, opiniões, dúvidas, teses; teses e antíteses. A conversa não compromete ninguém, talvez se peça outro café.
Numa escola, ou num grupo de discussão, formalmente organizado, lançamos recurso a um guião, a questões-gatilho; estimularemos a fala e a escuta recíproca entre todos; e, conforme a dinâmica de conversa aconteça, perguntamos se é de se tentar uma espécie de síntese, ou tese, final. Como que a sugerir um compromisso entre todos. Ou mesmo sem isso fazer. A conversa já terá produzido frutos. Vamos tentar?

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