segunda-feira, agosto 18, 2025

#TOLERÂNCIA232 - COMO A TOLERÂNCIA NO BRIDGE PODE INSPIRAR A PAZ GLOBAL

 #TOLERÂNCIA232 - COMO A TOLERÂNCIA NO BRIDGE PODE INSPIRAR A PAZ GLOBAL

Não sei jogar bridge, mas se calhar está na altura de aprender...

Hoje tive a prova de que, mesmo que disso não tenha consciência, estou em estado de alerta permanente, pronto a encontrar a Tolerância em todo o lado: folheava a edição do Público de hoje, já a chegar às últimas páginas, as dedicadas ao lazer, ao entretenimento e aos jogos, esbarrei na Tolerância do bridge, onde dizia assim: "Resposta: Passe - Abertura mínima e sem tolerância para paus, o passe é a voz mais sensata."

Fui logo ao DeepSeek e pedi-lhe que me explicasse o conceito de Tolerância no bridge; e depois perguntei-lhe que analogia esse conceito podia ter com o relacionamento entre as sociedades ou os países do Mundo.

O 'chatbot' começou por me dar uma "Definição Avançada de Tolerância": «Tolerância ('holding power') é a capacidade de um par: a) manter controle num naipe por mais voltas sem perder imediatamente, mesmo sem as cartas mais altas. b) atrasar o estabelecimento do naipe adversário, ganhando tempo para executar outras acções (como cortes ou desenvolvimento de trunfos).»

E por que razão isso é importante?

O 'chatbot' responde-me: «No bridge, tempo é recurso. Se o jogador pode "segurar" um naipe por uma

ou duas voltas extras, pode: a) forçar o adversário a gastar trunfos antes do necessário. b) desenvolver seus próprios naipes vencedores. c) evitar que o oponente execute o seu plano.»

A seguir diz-me que há 3 tipos de Tolerância (e exemplifica, o que me permito agora não o fazer): a) tolerância por Cartas Intermediárias. b) tolerância por Distribuição (Comprimento). c) tolerância por Honras Divididas.

Depois diz, em jeito de conclusão, que a Tolerância é um dos conceitos mais subtis e poderosos no bridge, pois permite que o jogador faça a gestão do tempo do jogo a seu favor. Dominá-la exige: a) reconhecer combinações de cartas que oferecem resistência. b) saber quando segurar ou jogar honras. c) usar o tempo ganho para executar o seu plano.

Pedi finalmente ao DeepSeek um texto -síntese do que me foi dizendo antes, centrado na analogia com as questões geopolíticas mundiais. O 'chatbot' escreveu-me assim:

A) Tolerância como forma de "Resistir à Pressão" (Evitar Conflitos): no bridge, segurar uma carta intermédia (como o 10 de espadas) em vez de jogar uma honra (rei de espadas) impede que o adversário domine o jogo de imediato.

    A - Analogia Geopolítica: os países podem usar diplomacia contida em vez de reagir de forma agressiva a provocações. Exemplo: durante a Guerra Fria, os EUA e a URSS evitavam confrontos directos, recorrendo a dissuasão estratégica (tal como no bridge, onde segurar cartas mantém o equilíbrio).

    B) Tolerância como forma de "Ganhar Tempo para Soluções": no bridge, manter tolerância num naipe permite resolver problemas noutras áreas (como, por exemplo, estabelecer trunfos).

      B - Analogia Geopolítica: países em crise podem adiar conflitos imediatos para se focarem no desenvolvimento económico ou em alianças. Exemplo: a União Europeia surgiu após a Segunda Grande Guerra como um projecto de cooperação gradual, em que rivais históricos (França e Alemanha) ganharam tempo para reconstruir relações.

      C) Tolerância como forma de obter "Equilíbrio de Poder" (Nenhum Domina Sozinho): no bridge, se um jogador tem ás, rei e dama de espadas, domina o naipe. Mas se as honras estão divididas (ás de espadas com um parceiro, rei de espadas com outro), há mais equilíbrio.

        C - Analogia Geopolítica: um mundo multipolar (EUA, China, Rússia, UE) é mais estável do que um mundo unipolar, pois obriga à negociação. Exemplo: A ONU (apesar das falhas) tenta distribuir influência através do Conselho de Segurança, impedindo que uma única potência decida tudo.

        D) Tolerância como produzir "Confiança entre Parceiros": no bridge, os parceiros devem confiar que um segura um naipe enquanto o outro ataca noutro sítio.

          D - Analogia Geopolítica: alianças (como a NATO) dependem de cooperação tácita: um país lidera numa crise, outros dão apoio. Exemplo: na crise ucraniana, a UE impôs sanções, enquanto os EUA forneceram armas – cada um "segurando" uma parte do conflito.

          E) Tolerância como forma de "Evitar Acções Prematuras": no bridge, jogar uma honra demasiado cedo pode entregar o controlo ao adversário.

            E - Analogia Geopolítica: diplomacia discreta (como negociações secretas entre Irão e EUA) evita humilhações públicas e mantém portas abertas para acordos futuros. Exemplo: o Acordo de Paris sobre o clima só foi possível porque os países adiaram exigências radicais e aceitaram compromissos graduais.

            F) Quando a Tolerância Falha (Lições para Crises Reais): por vezes, no bridge, não há tolerância e é preciso cortar o naipe adversário com trunfos.

              F - Analogia Geopolítica: quando a diplomacia falha, sanções económicas ou intervenções limitadas (como no Kosovo em 1999) podem ser o "trunfo" para evitar desastres maiores. Risco: se mal calculado, pode levar a escaladas descontroladas (ex.: Guerra do Iraque em 2003).

              Conclusão: a tolerância no bridge ensina que por vezes é melhor conter, observar e negociar do que reagir impulsivamente. No mundo real, isto significa: a) evitar escaladas perigosas (como ameaças nucleares). b) fortalecer instituições multilaterais (ONU, UE). c) dar prioridade ao desenvolvimento económico em detrimento dos conflitos ideológicos.

              Metáfora Final: se os líderes mundiais jogassem mais bridge, talvez o mundo fosse menos volátil, inseguro e perigoso.

              Eu já tenho em carteira estratégias de dinâmica de grupo com cartas, mas ainda não tinha nenhuma a contar com o bridge. Vai passar a estar. Olhem para mim a escrever um dia destes, o texto "A Pedagogia do Bridge, um excelente trunfo da Tolerância".

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