terça-feira, agosto 05, 2025

#TOLERÂNCIA219 - AMOR E PAZ SÃO PALAVRAS IRMÃS DA TOLERÂNCIA

 #TOLERÂNCIA219 - AMOR E PAZ SÃO PALAVRAS IRMÃS DA TOLERÂNCIA

No dia em que o Papa Leão XIV iniciou o seu pontificado assinei a 'Newsletter Vatican News'. A ideia era tentar acompanhar tão completamente quanto possível o tempo de liderança religiosa dum Papa. Nunca o fiz, mas agora que o tempo da reforma está cada vez mais próximo, talvez tivesse um pouco mais de disponibilidade pessoal para acompanhar a dinâmica sociológica dum fenómeno cultural e humano em todas as suas etapas: surgimento, desenvolvimento, consolidação, consagração ou... decadência.

Bem, por cada vez que olho os títulos das notícias da 'newsletter', tenho 15 que não olho. Seja. Adiante.

Hoje olhei a newsletter. O título da primeira notícia "As armas nucleares ofendem a comum humanidade: Papa recorda Hiroshima e Nagasaki" prendeu-me a atenção e levou-me a lê-la na íntegra. Não me satisfez, não apresentava a mensagem do Papa Leão XIV. Fui então ao 'site' do Vaticano à procura dela. Lá a encontrei:

«Ao Reverendíssimo Alexis M. Shirahama
Bispo de Hiroxima

Dirijo cordiais saudações a todos reunidos para comemorar o octogésimo aniversário dos bombardeamentos atómicos de Hiroxima e Nagasáqui. De modo especial, manifesto os meus sentimentos de respeito e afeto pelos 'hibakusha' — sobreviventes cujos relatos de perda e sofrimento constituem um apelo urgente a que todos construamos um mundo mais seguro e promovamos um clima

de paz.

»Embora tenham passado muitas décadas, estas duas cidades permanecem como testemunhos vivos dos horrores profundos causados pelas armas nucleares. As suas ruas, escolas e lares ainda exibem cicatrizes — tanto visíveis como espirituais — daquele fatídico agosto de 1945. Neste contexto, apresso-me a reiterar as palavras tantas vezes proferidas pelo meu amado predecessor, o Papa Francisco: "A guerra é sempre uma derrota para a humanidade".

»Como escreveu o Dr. Takashi Nagai, sobrevivente de Nagasáqui:
"A pessoa do amor é a pessoa 'corajosa' que não empunha armas" (Heiwato, 1979). Na verdade, a paz autêntica exige a corajosa renúncia às armas — especialmente àquelas com poder para causar catástrofes indescritíveis. As armas nucleares ofendem a nossa humanidade partilhada e traem a dignidade da criação, cuja harmonia somos chamados a salvaguardar.

»Neste tempo de crescentes tensões e conflitos globais, Hiroxima e Nagasáqui erguem-se como "símbolos de memória" (cf. Francisco, Carta ao Reverendíssimo Alexis-Mitsuru Shirahama, Bispo de Hiroxima, 19 de maio de 2023), que nos exortam a rejeitar a ilusão de segurança baseada na destruição mútua assegurada. Em vez disso, devemos forjar uma ética global alicerçada na justiça, na fraternidade e no bem comum.

»É, pois, a minha oração que este solene aniversário sirva de apelo à comunidade internacional para renovar o seu compromisso com a paz duradoura para toda a família humana — "uma paz desarmada e desarmante" (Primeira Bênção Apostólica 'Urbi et Orbi', 8 de maio de 2025).

»Sobre todos os que assinalam esta data, invoco de bom grado abundantes bênçãos divinas.

Do Vaticano, 14 de julho de 2025
LEÃO PP. XIV»
(publicada hoje no 'site' do Vaticano)

O Papa Leão XIV não fala em Tolerância, mas fala em duas palavras que são irmãs dela: o Amor e a Paz. Amor (e Empatia), Paz (e Entendimento) são desejos ou ideais de Humanidade. O Diálogo e a Colaboração são as ferramentas da Acção Humana para a eles chegar.

Amanhã, se tiver oportunidade, vou ver o que dizem os outros líderes religiosos do Mundo acerca de tão trágicos dias para a Humanidade.

Que a Pedagogia e a Educação da Tolerância não esmoreçam nos seus esforços de fazer cada vez mais presente nas relações entre todos os Homens.

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