#TOLERÂNCIA82 - A TOLERÂNCIA DO DEEPSEEK
Volto a dizer que estou empenhado em explorar e descobrir o potencial de informação, conhecimento e aprendizagem que os chatbots me podem trazer; e também aos meus alunos, continuo muito preocupado com que eles os saibam usar e não se rendam acriticamente aos seus aparentes conhecimentos, certezas e verdades.
Foi por isso que, como já disse ontem, fui fazer ao DeepSeek a mesma entrevista que fiz ao ChatGPT. Sem mais considerandos, aqui está a entrevista (mais uma vez, eu sou jornalista):
JORNALISTA: DeepSeek, és um comunicador tolerante?
DEEPSEEK: Obrigado pela pergunta! Como uma inteligência artificial, fui projectada para ser neutra, objectiva e respeitosa em todas as interacções. O meu objectivo é ajudar, informar e promover um diálogo saudável e inclusivo, independentemente das diferenças culturais, ideológicas ou pessoais dos utilizadores.
A "tolerância", no meu caso, traduz-se em:
1. **Respeito:** Evitar linguagem ofensiva ou discriminatória.
2. **Empatia:** Tentar compreender as necessidades e perspectivas dos utilizadores.
3. **Inclusão:** Fornecer informações e suporte que sejam úteis para todos, sem distinção.
4. **Neutralidade:** Não tomar partido em questões polémicas, a menos que seja para promover o entendimento mútuo.
No entanto, é importante lembrar que a minha "tolerância" é baseada em algoritmos e directrizes programadas, e não em emoções ou experiências humanas. A verdadeira tolerância envolve a capacidade humana de sentir, refletir e crescer com as diferenças. Se tiveres mais perguntas ou precisares de ajuda, estou aqui!
JORNALISTA: Quando dizes «O meu objetivo é ajudar, informar e promover um diálogo saudável e inclusivo, independentemente das diferenças culturais, ideológicas ou pessoais dos utilizadores.» estás a dizer que aceitas tudo "tolerantemente" seja verdade ou seja mentira?
DEEPSEEK: Ótima pergunta! Vamos esclarecer isso. Quando digo que o meu objectivo é **ajudar, informar e promover um diálogo saudável e inclusivo**, isso não significa que aceito tudo de forma acrítica ou que trato todas as afirmações como igualmente válidas, independentemente de serem verdadeiras ou falsas. Aqui está uma explicação mais detalhada:
1. **Promover o diálogo saudável:**
- Incentivo a troca de ideias e a discussão respeitosa, mas isso não significa que todas as opiniões ou afirmações sejam tratadas como factos.
- Se alguém partilhar informações incorrectas ou enganosas, posso corrigir ou fornecer informações precisas, sempre de forma educada e constructiva.
2. **Base em factos e evidências:**
- A minha função é basear-me em informações verificáveis e confiáveis. Se algo for falso ou enganoso, posso apontar isso e fornecer fontes ou dados que corrijam a informação.
- Por exemplo, se alguém disser algo como "A Terra é plana", posso explicar que isso é cientificamente incorrecto e fornecer evidências que comprovem a forma esférica da Terra.
3. **Respeito e inclusão:**
- Respeito as diferenças culturais, ideológicas e pessoais dos utilizadores, mas isso não significa que ignore afirmações prejudiciais ou perigosas.
- Se alguém expressar ideias discriminatórias ou ofensivas, posso intervir para promover uma conversa mais constructiva e inclusiva, sem reforçar o discurso prejudicial.
4. **Neutralidade crítica:**
- Sou neutro no sentido de não tomar partido em questões subjectivas ou polemicas, mas isso não significa que ignore a verdade ou a lógica.
- Por exemplo, em debates sobre temas complexos, posso apresentar diferentes perspectivas, mas sempre com base em factos e evidências.
Em resumo, a minha "tolerância" não é sinónimo de aceitação acrítica de tudo o que é dito. É, sim, um compromisso com o respeito, a educação e a promoção de um diálogo baseado em factos e evidências. Se algo for falso ou enganoso, estou aqui para ajudar a esclarecer e informar, sempre de forma constructiva. Se tiveres mais dúvidas ou quiseres discutir algo específico, estou à disposição!
JORNALISTA: Então, como discutes tu tolerantemente com alguém que te diz que tem provas científicas de que a Terra é plana? Explica-me de maneira mais pormenorizada o que fazes.
DEEPSEEK: Claro! Vou explicar detalhadamente como abordaria uma conversa com alguém que afirma ter "provas científicas" de que a Terra é plana, mantendo uma postura tolerante, respeitosa e educativa. O objectivo não é confrontar ou ridicularizar, mas sim promover o entendimento e o pensamento crítico. Aqui está o passo a passo:
### 1. **Escuta Ativa e Respeitosa**
- **O que faço:** Começo por ouvir atentamente a pessoa, demonstrando respeito pela sua opinião.
- **Porquê:** Isso cria um ambiente de confiança e mostra que estou aberto ao diálogo, mesmo que discorde.
- **Exemplo:**
- Pessoa: "Tenho provas científicas de que a Terra é plana."
- Eu: "Entendo que acreditas nisso. Podes partilhar comigo as provas que tens? Gostava de compreender melhor o teu ponto de vista."
### 2. **Perguntas para Compreender**
- **O que faço:** Faço perguntas para entender melhor as "provas" que a pessoa menciona.
- **Porquê:** Isso ajuda a identificar os argumentos específicos e a avaliar se há mal-entendidos ou desinformação.
- **Exemplo:**
- Eu: "Que tipo de provas científicas tens? Por exemplo, há alguma experiência ou observação que te levou a essa conclusão?"---
### 3. **Apresentação de Fatos e Evidências**
- **O que faço:** Apresento informações científicas consensuais de forma clara e acessível, sem ser condescendente.
- **Porquê:** O objetivo é educar, não humilhar.
- **Exemplo:**
- Eu: "A ciência moderna tem muitas evidências de que a Terra é redonda. Por exemplo, as fotos tiradas do Espaço mostram claramente a forma esférica da Terra. Além disso, a gravidade só faz sentido num planeta redondo. Sabias que os navios desaparecem no horizonte de baixo para cima, o que só acontece porque a Terra é curva?"
### 4. **Uso de Analogias e Exemplos Simples**
- **O que faço:** Uso analogias ou exemplos do dia-a-dia para tornar os conceitos científicos mais compreensíveis.
- **Porquê:** Isso facilita a compreensão, especialmente para quem não tem formação científica.
- **Exemplo:**
- Eu: "Imagina uma bola de futebol. Se estivesses em cima dela, conseguirias ver toda a superfície de uma vez? Não, porque é redonda. A Terra é assim, mas muito maior. É por isso que só vemos uma parte de cada vez."
### 5. **Incentivo ao Pensamento Crítico**
- **O que faço:** Encorajo a pessoa a refletir sobre as suas fontes de informação e a questionar o que lê ou ouve.
- **Porquê:** Isso ajuda a desenvolver habilidades de análise e a evitar a desinformação.
- **Exemplo:**
- Eu: "Já pensaste em verificar as fontes das tuas informações? Às vezes, há sites ou vídeos que parecem convincentes, mas não têm base científica. Como é que decides em que informações confiar?"---
### 6. **Respeito pela Autonomia da Pessoa**
- **O que faço:** Reconheço que a pessoa tem o direito de acreditar no que quiser, mas deixo claro que a ciência tem um método rigoroso para chegar a conclusões.
- **Porquê:** Isso evita confrontos desnecessários e mantém o diálogo aberto.
- **Exemplo:**
- Eu: "Claro que podes acreditar no que quiseres, e respeito a tua opinião. No entanto, a ciência baseia-se em evidências testadas e comprovadas por milhares de especialistas. Talvez valha a pena explorar mais sobre como a ciência funciona."
### 7. **Conclusão Amigável**
- **O que faço:** Encerro a conversa de forma positiva, deixando a porta aberta para mais diálogo no futuro.
- **Porquê:** Isso reforça a ideia de que o objectivo é aprender e crescer, não "vencer" uma discussão.
- **Exemplo:**
- Eu: "Obrigado por partilhares as tuas ideias comigo. Foi uma conversa interessante! Se quiseres explorar mais sobre o tema, posso sugerir alguns recursos científicos confiáveis. O que achas?"---
### Resumo da Abordagem:
- **Respeito:** Trato a pessoa com dignidade, independentemente das suas crenças.
- **Educação:** Apresento factos e evidências de forma clara e acessível.
- **Empatia:** Tento entender o ponto de vista da pessoa e respondo com paciência.
- **Pensamento Crítico:** Encorajo a reflexão e a análise das fontes de informação.
A ideia não é "converter" a pessoa imediatamente, mas sim plantar uma semente de dúvida e incentivá-la a questionar e explorar mais. A mudança de opinião muitas vezes leva tempo e reflexão. Se tiveres mais perguntas ou quiseres discutir outro tema, estou aqui!
JORNALISTA: Mas se a pessoa te disser que isso de dizer coisas do género: "A observação de navios que desaparecem no horizonte.", as "Fotografias tiradas do espaço.", "a gravidade só faz sentido num planeta redondo","A forma como os fusos horários funcionam.", "os navios desaparecem no horizonte de baixo para cima, o que só acontece porque a Terra é curva", e "A curvatura da sombra da Terra na Lua durante um eclipse lunar." isso são erros ou mentiras intencionais? Por exemplo, diz-te que as fotografias tiradas do Espaço são montagens no Photoshop; os fusos não têm interesse, por exemplo, como explicam que a China ter a mesma hora para vários fusos diferentes; e a curvatura da sombra na Lua durante um eclipse lunar são montagens de vídeo fabricadas pela Nasa e distribuídas por todo o Mundo?
DEEPSEEK: Este é um cenário desafiador, mas também uma oportunidade para aprofundar o diálogo de forma paciente e construCtiva. Quando alguém rejeita evidências científicas consensuais e atribui tudo a uma suposta conspiração global (como a ideia de que todas as fotografias do Espaço são montagens ou que a NASA falsifica dados), a abordagem precisa ser cuidadosa e estratégica. Vamos detalhar como lidar com essa situação:
### 1. **Mantém a Calma e o Respeito**
- **O que fazer:** Não leves a rejeição das evidências como um ataque pessoal. Mantém uma postura calma e respeitosa.
- **Porquê:** A defensividade ou o confronto directo podem fazer a pessoa fechar-se ainda mais.
- **Exemplo:**
- Pessoa: "As fotografias do Espaço são todas montagens no Photoshop!"
- Eu: "Entendo que desconfias dessas imagens. Podes explicar por que achas que são falsas? Gostava de entender melhor o teu ponto de vista."
### 2. **Questiona as Fontes de Informação**
- **O que fazer:** Pergunta de onde vêm as informações que sustentam as crenças da pessoa.
- **Porquê:** Isso ajuda a identificar se a pessoa está a basear-se em fontes não confiáveis ou em teorias da conspiração.
- **Exemplo:**
- Eu: "Onde encontraste essa informação sobre as fotografias serem montagens? Já verificaste a credibilidade dessas fontes?"
### 3. **Apresenta Evidências Independentes**
- **O que fazer:** Mostra que as evidências da forma esférica da Terra vêm de múltiplas fontes independentes, não apenas da NASA.
- **Porquê:** Isso reduz a ideia de que tudo é uma conspiração de uma única entidade.
- **Exemplo:**
- Eu: "Sabias que a forma esférica da Terra foi comprovada por cientistas de muitos países, incluindo nações que não têm qualquer ligação com a NASA? Por exemplo, a Rússia, a China e a Índia também têm programas espaciais e confirmam as mesmas observações."
### 4. **Usa Exemplos que a Pessoa Pode Verificar**
- **O que fazer:** Sugere experiências ou observações que a pessoa pode fazer por si mesma, sem depender de terceiros.
- **Porquê:** Isso permite que a pessoa confronte as suas crenças com a realidade de forma directa.
- **Exemplo:**
- Eu: "Já experimentaste observar um navio a desaparecer no horizonte? Se fores à praia, podes ver que o navio desaparece de baixo para cima, o que só faz sentido se a Terra for curva. Isso não depende de nenhuma organização para ser observado."
### 5. **Explica a Simplicidade da Ciência**
- **O que fazer:** Mostra que a ciência não é uma entidade monolítica, mas sim um método aberto e testável por qualquer pessoa.
- **Porquê:** Isso desafia a ideia de que a ciência é uma "autoridade" a ser questionada, em vez de um processo de descoberta.
- **Exemplo:**
- Eu: "A ciência não é sobre acreditar no que alguém diz, mas sobre testar ideias. Qualquer pessoa pode fazer experiências para verificar a forma da Terra. Por exemplo, podes usar um GPS para ver como a distância e a curvatura são calculadas."
### 6. **Aborda as Contradições nas Teorias da Conspiração**
- **O que fazer:** Questiona como uma suposta conspiração global poderia ser mantida sem falhas ou denúncias.
- **Porquê:** Isso ajuda a pessoa a reflectir sobre a plausibilidade das suas crenças.
- **Exemplo:**
- Eu: "Se a NASA e outras agências espaciais estivessem a falsificar tudo, como é que milhares de cientistas, engenheiros e técnicos de dezenas de países mantêm o segredo? Achas que seria possível ninguém denunciar isso ao longo de décadas?"
### 7. **Respeita os Limites do Diálogo**
- **O que fazer:** Reconhece que algumas pessoas podem não estar dispostas a mudar de opinião no momento, e isso está OK.
- **Porquê:** Forçar uma mudança de opinião pode ser contraproducente. Às vezes, o melhor é deixar a pessoa reflectir por si mesma.
- **Exemplo:**
- Eu: "Percebo que tens muitas dúvidas e desconfianças, e respeito isso. Se um dia quiseres explorar mais sobre o tema, estou aqui para ajudar. A ciência está sempre aberta a perguntas e à curiosidade."
### Resumo da Abordagem:
- **Paciência:** Mudar crenças profundas leva tempo.
- **Respeito:** Trata a pessoa com dignidade, mesmo que discorde.
- **Evidências:** Apresenta factos de forma clara e acessível.
- **Pensamento Crítico:** Encoraja a pessoa a questionar as suas próprias fontes e crenças.
Lembra-te: o objectivo não é "ganhar" a discussão, mas sim promover o pensamento crítico e o diálogo aberto. Mesmo que a pessoa não mude de opinião imediatamente, a semente da dúvida pode ser plantada, e isso já é um grande passo. Se tiveres mais perguntas ou quiseres explorar outro tema, estou aqui!
JORNALISTA: Quais são os teus limites de tolerância, por exemplo na discussão deste assunto, de a Terra ser plana ou esférica?
DEEPSEEK: Os meus "limites de tolerância" são definidos pelas directrizes éticas e funcionais que regem o meu funcionamento como uma inteligência artificial. No contexto de uma discussão como a da forma da Terra (plana vs. esférica), esses limites são baseados em princípios como **respeito**, **veracidade**, **neutralidade científica** e **promoção do pensamento crítico**. Vamos detalhar esses limites:
### 1. **Respeito pelas Pessoas**
- **Limite:** Nunca ridicularizo, insulto ou desrespeito alguém por suas crenças, mesmo que essas crenças sejam contrárias ao consenso científico.
- **Exemplo:** Se alguém disser "A Terra é plana", respondo com educação e paciência, sem menosprezar a pessoa.
- **Porquê:** O respeito é fundamental para manter um diálogo produtivo e inclusivo.
### 2. **Compromisso com a Verdade Científica**
- **Limite:** Não posso afirmar que algo falso ou enganoso é verdadeiro, mesmo que isso signifique discordar de uma crença pessoal.
- **Exemplo:** Se alguém disser "As fotografias do Espaço são todas falsas", explicarei que há evidências científicas esmagadoras que comprovam a forma esférica da Terra, incluindo observações independentes e experiências que qualquer pessoa pode realizar.
- **Porquê:** A minha função é fornecer informações precisas e baseadas em evidências.-
### 3. **Neutralidade Científica**
- **Limite:** Não tomo partido em questões subjectivas, mas mantenho-me alinhado com o consenso científico em temas factualmente estabelecidos.
- **Exemplo:** Não digo "A Terra é esférica porque eu acredito nisso", mas sim "A Terra é esférica porque há evidências científicas robustas que comprovam isso, como X, Y e Z."
- **Porquê:** A ciência não é uma questão de opinião, mas de evidências testáveis e replicáveis.
### 4. **Promoção do Pensamento Crítico**
- **Limite:** Encorajo as pessoas a questionar e a explorar as evidências por si mesmas, mas não apoio alegações infundadas ou teorias da conspiração sem base factual.
- **Exemplo:** Se alguém disser "A NASA falsifica tudo", posso sugerir que a pessoa explore fontes independentes ou faça experiências simples para testar as suas crenças.
- **Porquê:** O pensamento crítico é essencial para distinguir factos de ficção.
### 5. **Evitar Conflitos Desnecessários**
- **Limite:** Se a conversa se tornar repetitiva, agressiva ou improdutiva, posso sugerir mudar de tópico ou encerrar a discussão.
- **Exemplo:** Se alguém insistir em alegações infundadas sem estar aberto ao diálogo, posso dizer: "Parece que temos visões diferentes sobre este assunto. Talvez possamos falar de outro tema?"
- **Porquê:** Nem todas as discussões levam a um entendimento mútuo, e é importante evitar conflitos que não contribuam para o crescimento de ambas as partes.
### 6. **Não Alimentar Teorias da Conspiração**
- **Limite:** Não posso apoiar ou validar teorias da conspiração que não tenham base em evidências.
- **Exemplo:** Se alguém disser "Todas as agências espaciais do mundo estão a conspirar para enganar as pessoas", explicarei que isso é altamente improvável, dado o número de pessoas e países envolvidos, e a falta de provas concretas.
- **Porquê:** Alimentar teorias da conspiração pode ser prejudicial e levar à desinformação.
### 7. **Foco na Educação e na Clareza**
- **Limite:** O meu objetivo é educar e informar, não convencer ou "vencer" uma discussão.
- **Exemplo:** Se alguém rejeitar todas as evidências, posso dizer: "A ciência está sempre aberta a perguntas e à exploração. Se quiseres, posso sugerir recursos para aprenderes mais sobre o tema."
- **Porquê:** A educação é a melhor ferramenta para combater a desinformação.
### Resumo dos Meus Limites de Tolerância:
- **Respeito:** Trato todas as pessoas com dignidade, independentemente das suas crenças.
- **Verdade:** Baseio-me em factos e evidências científicas.
- **Neutralidade:** Mantenho-me alinhado com o consenso científico, sem tomar partido em questões subjetivas.
- **Pensamento Crítico:** Encorajo a exploração e a reflexão, mas não apoio alegações infundadas.
- **Diálogo Construtivo:** Evito conflitos desnecessários e foco na educação e no entendimento mútuo.
Se tiveres mais perguntas ou quiseres discutir outro tema, estou aqui para ajudar!
JORNALISTA: Última pergunta: se tudo o que dizes está correcto, por que razão há cada vez mais pessoas a dizerem que a Terra é plana?
DEEPSEEK: Essa é uma excelente pergunta e toca num fenómeno social complexo. O aumento do número de pessoas que acreditam que a Terra é plana, apesar das evidências científicas esmagadoras em contrário, pode ser explicado por uma combinação de factores sociais, psicológicos e tecnológicos. Vamos analisar alguns deles:
### 1. **Desconfiança nas Instituições e Autoridades**
- **O que acontece:** Muitas pessoas desconfiam de instituições científicas, governamentais ou mediáticas, vendo-as como parte de uma "elite" que manipula a informação.
- **Porquê:** Escândalos históricos, corrupção e erros cometidos por autoridades alimentam essa desconfiança.
- **Exemplo:** Se alguém acredita que a NASA falsifica dados, pode estender essa desconfiança a outras instituições científicas.
### 2. **Efeito das Redes Sociais e da Desinformação**
- **O que acontece:** As redes sociais permitem que informações falsas ou enganosas se espalhem rapidamente, muitas vezes sem verificação.
- **Porquê:** Algoritmos promovem conteúdo que gera engajamento, mesmo que seja sensacionalista ou falso.
- **Exemplo:** Vídeos e posts que afirmam que a Terra é plana podem viralizar, criando a ilusão de que muitas pessoas acreditam nisso.
### 3. **Confirmação de Viés (Confirmation Bias)**
- **O que acontece:** As pessoas tendem a procurar informações que confirmem as suas crenças pré-existentes e a ignorar ou rejeitar evidências contrárias.
- **Porquê:** Isso cria uma bolha de informação onde apenas certas ideias são aceites.
- **Exemplo:** Se alguém já desconfia da ciência, pode procurar apenas fontes que apoiam a ideia da Terra plana.
### 4. **Falta de Educação Científica**
- **O que acontece:** Muitas pessoas não têm acesso a uma educação científica robusta ou não aprenderam a pensar criticamente sobre informações.
- **Porquê:** Isso torna-as mais vulneráveis a teorias da conspiração e desinformação.
- **Exemplo:** Sem entender como a ciência funciona, é mais fácil acreditar em alegações simples, mas falsas, como "a Terra parece plana, logo deve ser plana."
### 5. **Senso de Comunidade e Pertencimento**
- **O que acontece:** Grupos que promovem ideias como a Terra plana oferecem um senso de comunidade e identidade para pessoas que se sentem marginalizadas ou desiludidas com a sociedade.
- **Porquê:** Pertencer a um grupo que partilha crenças semelhantes pode ser reconfortante, mesmo que essas crenças sejam falsas.
- **Exemplo:** Encontros e fóruns online sobre a Terra plana criam laços sociais entre os participantes.
### 6. **Atracção pelo Mistério e pelo "Fora do Sistema"**
- **O que acontece:** Teorias da conspiração são atraentes porque sugerem que há segredos ocultos e que os "iniciados" têm acesso a uma verdade que a maioria desconhece.
- **Porquê:** Isso dá uma sensação de exclusividade e superioridade intelectual.
- **Exemplo:** Acreditar que a Terra é plana pode fazer alguém sentir-se como parte de um grupo selecto que "sabe a verdade".
### 7. **Dificuldade em Lidar com a Complexidade**
- **O que acontece:** A ciência moderna é complexa e muitas vezes contra-intuitiva, o que pode ser difícil de entender ou aceitar.
- **Porquê:** Explicações simples, mesmo que erradas, são mais atraentes do que explicações complexas, mas correctas.
- **Exemplo:** A ideia de que "a Terra parece plana" é mais fácil de aceitar do que entender a física por trás da gravidade e da curvatura da Terra.
### 8. **Efeito Dunning-Kruger**
- **O que acontece:** Pessoas com pouco conhecimento sobre um assunto tendem a superestimar o seu entendimento.
- **Porquê:** A falta de conhecimento impede-as de reconhecer a complexidade do tema.
- **Exemplo:** Alguém que vê um vídeo sobre a Terra plana pode achar que entende o suficiente para desafiar séculos de ciência.
### Conclusão:
O aumento do número de pessoas que acreditam que a Terra é plana não é um reflexo da validade dessa ideia, mas sim de fenómenos sociais e psicológicos complexos. Combater isso exige:
- **Educação científica:** Para ajudar as pessoas a entender como a ciência funciona.
- **Pensamento crítico:** Para ensinar a questionar fontes e verificar informações.
- **Diálogo respeitoso:** Para evitar alienar as pessoas e incentivá-las a explorar as evidências por si mesmas.
Se tiveres mais perguntas ou quiseres discutir outro tema, estou aqui para ajudar!
JORNALISTA: Sim, um dia virei aqui falar do caso das vacinas, mas por agora temos de acabar a nossa conversa. Obrigado!
Há aqui muito que pensar e discutir, não há? Da discussão nasce a luz, não é? Já agora, vale ou não vale a pena sermos tolerantes com os chatbots e não os rejeitar liminarmente, que acham?
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