quarta-feira, junho 02, 2021

A JUVENTUDE E A VELHICE, EINSTEIN E EU

 A JUVENTUDE E A VELHICE, EINSTEIN E EU

Concordo com Einstein em muitas coisas que ele diz. Nesta, na verdade, penso de maneira diferente, direi mesmo, completamente ao contrário.

Diz Einstein, numa carta que escreveu para a rainha Isabel da Bélgica em 3 de Janeiro de 1954. Tem ele 73 anos:

"Na juventude cada pessoa e cada acontecimento nos parecem únicos. Com a idade, tornamo-nos muito mais conscientes de que acontecimentos semelhantes se vão repetindo. Mais tarde, fica-se menos vezes contente e surpreendido, mas também menos desapontado."

Pois eu penso, mais, eu sinto-me bem diferente dele: com a idade tenho-me tornado cada vez mais fascinado com as pessoas, que me parecem cada vez mais diferentes umas das outras, e, em geral, com histórias pessoais riquíssimas que eu ganharia muito em conhecer.

São histórias que só estão à espera de quem as saiba ouvir ou de quem saiba despertar nos protagonistas a vontade de as contar. Valorizamos tão pouco as pessoas!... São tesouros tão preciosos!

E tanto me encanta a mundividência de uma criança de 8 anos, como a de um velho de 80.

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