Erros de palmatória cada vez mais frequentes entre universitários por Kátia
Há muito tempo que este assunto se discute entre professores, e cada vez mais eles - nós - têm (ou temos) menos condições para enfrentar o problema como se deveria fazer. Entretanto, como digo aos meus alunos - todos, não apenas os que terminam o 12.º ano a realizarem estágios com crianças -, a grande solução começa na fala, nas conversas do dia-a-dia: as crianças pequenas estão naturalmente "programadas" para aprender bem, discriminando bem os sons, as palavras, e para designar bem as coisas, as ideias e os pensamentos. Basta que lhes falemos SEMPRE com clareza, sem "abebezamentos", sem simplificações, sem antecipações. Não temos de deitar-nos a adivinhar o que as crianças querem dizer. Mesmo que o saibamos, deixemo-las dizer. Devemos pronunciar bem as palavras; devemos escrever correctamente as letras; devemos indicar correctamente os nomes de tudo, evitando ao máximo as designações indefinidas ou generalistas.As leituras mais extensas e os pensamentos mais extensos virão depois. É incrível a capacidade que as crianças têm de criar com a linguagem! Mas, para isso, as bases têm de ser seguras e correctas. Sejamos exigentes connosco próprios na fala com as crianças. A sério! Elas adoram assim!
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