Porque só estava com meio olho e um quarto de ouvido na televisão (isto é aquela coisa de que falei ontem no Facebook sobre a atenção flutuante), só dei mesmo atenção às últimas frases da entrevista que o programa "Sociedade das Nações", da Sic Notícias, transmitia às 15h45 de hoje.
Foi mais ou menos assim (a conversa estava mesmo no fim):
Entrevistado: Mas o que nós dissemos agora, já dissemos antes, por exemplo, em 2008, para [os governos] não investirem mais na economia tradicional, que comecem já a investir na economia ecológica, os resultados começam a ver-se pouco a pouco...
Entrevistador: Mas isso é os governos [os políticos], e as empresas?
Entrevistado: As empresas tanto se lhes dá que a economia seja tradicional como seja ecológica. As empresas querem é ter lucro. E a responsabilidade disso é dos governos! Se os governos legislarem nos impostos, nas regulamentações, etc., de modo a que as empresas possam claramente ver como obter lucros, as empresas farão certamente a economia da Ecologia.
Ora, isto parece-me que responsabiliza mesmo os políticos, não é verdade?... Esta exigência podem legitimamente os eleitores reclamar dos políticos que são eleitos e governam, seja no poder executivo (o Governo), seja no poder legislativo (os Deputados), ou mesmo nos outros poderes, não é verdade?
Provavelmente isto dá sentido às palavras que já aqui transcrevi de D. Januário Torgal Ferreira, o Bispo de Setúbal, e da sua sugestão de se ir para a rua para fazer a Democracia.
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