No meio de tanto motivo, sobretudo profissional, para estar alerta e tenso; e de tanto problema na sociedade portuguesa, do "concerto das nações" e do equilíbrio ambiental, foi consoladamente que vi a reportagem toda do acontecimento.
Imaginar a alegria de cada uma daquelas pessoas que pulavam de contentamento depois da última peça ter caído, os abraços que davam uns aos outros, denunciando, com olhos de meninos encantados e sonhadores, muitas e muitos esforços partilhados, tudo com muito entusiasmo, foi isso mesmo: consolador.
Parece que não se esteve contra ninguém; que não se forçaram os recursos da Natureza; que não se oposeram grupos sociais nem ideologias económicas; não se provocaram políticos, nem políticas de ministras intratáveis.
Também não foi nada que aliviasse a fome e as outras desgraças do mundo; mas também não concorreram para que aumentassem.
Com a tonalidade emocional com que vi a reportagem, até deu para pensar que a alegria ingénua e espontânea apaziguaria muita tristeza de olhos grandes de meninos pequenos tomados ao colo.
Sem comentários:
Enviar um comentário