Dois jovens, um dos quais conheço muito bem e ao qual profundo laço familiar me liga, tiveram há pouco mais de 24 horas um brutal acidente automóvel. Estão já em casa, sem gesso e praticamente sem ligaduras, apenas tingidos por um pouco do betadine tradicional. O aspeto do carro, depois de ser outra vez posto na posição habitual dos carros, isto é, com as quatro rodas no chão, traz-nos à mente a ideia de milagre.
No Facebook de um deles, onde os amigos deixaram mensagens de conforto e solidariedade, eu também deixei lá escrito:
Nestas coisas, há sempre o antes, o durante, o depois... e outra vez o depois. ANTES: "Sei controlar-me, não se preocupem." Concordo contigo, J..., quando agora, depois do que vos aconteceu, dizes: Desenganem-se! DURANTE: "Vou morrer!... Ai que o carro não pára!..." O carro parou, finalmente. Conseguiram sair, que bom! DEPOIS (1): "Ê, pá! Safei-me, estou bem... Que susto!... Bolas!... Que alívio!..." O corpo dói, mas passa com o tempo. DEPOIS (2) quando se está outra vez bem, com os amigos, algumas semanas depois: "Será que eu e os meus amigos aprendemos mesmo com a sorte que eu e o meu companheiro daquela noite tivemos?..." Por favor, J..., não te esqueças mesmo do que aconteceu! E avisa sempre os teus amigos. Dá-lhes o único exemplo que lhes deves dar e não quebres! A vida deles e a tua paz interior agradecem.
Abraço grande, querido J..., mas sem apertar muito, estás ainda muito dorido. ;-)
(adaptado do Facebook para este blogue)
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