Há uma coisa que tu fizeste quando agradeceste aos teus conterrâneos, mesmo antes da votação que te pôs na final - quando tu não acreditavas que lá chegarias!... -, que os rapazinhos da tua idade, que vivem em Lisboa, e nas outras grandes cidades, não percebem, porque não sentem da maneira como tu sentes. E como sentem todos em Rio de Moinhos e em Borba (e nos outros Rios de Moinhos e Borbas por esse País fora): a força gregária do "concelho". Nenhum rapazinho da minha escola, nenhum dos meus alunos, se reconhece como pertencendo ao concelho de Lisboa, nem se apresenta assim a ninguém. Como terão gostado de te ouvir as pessoas da tua terra!... Como diz a poetisa portuguesa que foi tua vizinha, ali de Vila Viçosa, a Florbela Espanca (que fala muito de tristeza e pouco de alegria. Ela teria tido mais alegrias se te tivesse conhecido e te tivesse ouvido cantar, ou visto a brincar com os teus amigos), "O ver o teu olhar faz bem à gente..."
Força, Zé! Canta, brinca... e não te esqueças dos trabalhos da escola!...
Se se clicar na hiperligação que está no título deste apontamento, ter-se-á acesso ao blogue do Grupo Desportivo e Cultural de Rio de Moinhos, que tanta satisfação e orgulho mostra pelo seu moço Zé.
Olá hoje por acaso, encontrei o seu blogg e fiquei super contente pois tinha muita vontade de lhe agradecer os seus comentários a meu respeito, a minha mãe até os tem imprimido, para eu um dia mais tarde os poder ler novamente. É sempre muito bom saber que alguem gosta de nós, e eu fico feliz por saber que as pessoas gostam de me ouvir cantar, gostava muito de continuar a falar consigo, até sobre o nosso Benfica, e mais uma coisa eu nunca me esqueço da escola, até agora tenho sido bom aluno. Com um abraço José Luis Geadas.
ResponderEliminarUma correcção Desportivo e não Fesportivo.
ResponderEliminarCumprimentos
Obrigado, Norberto! Já corrigi!
ResponderEliminarEste comentário foi removido por um gestor do blogue.
ResponderEliminarEntão que dizer que já se conheceram?
ResponderEliminarPodiam ter combinado e tínhamos ido beber uma água.
Amigo Norberto,
ResponderEliminarSim, para grande alegria minha, eu e o Zé já nos encontrámos, mas ainda não tomámos o copo! Havemos de tomá-lo os três, pois então!
Cheguei a Rio de Moinhos muito bem apadrinhado por um filho da terra, o Zeca Barroso, acompanhado da sua senhora, a Julieta.
O Zeca, já dentro da povoação, cruzou-se com um seu aluno, que por ali andava de bicicleta, o Miguel (se não estou enganado no nome), que prontamente nos pôs à porta da casa do Zé Geadas. Fomos muito amavelmente recebidos pelos seus pais. Pouco depois apareceu ele, um olho meio aberto, o outro meio fechado. Tranquilizei-o logo, disse-lhe que não levava a gaiola comigo! Tirámos fotografias e comprometemo-nos a ir um dia gritar pelo Benfica.
À noite, cada um já em sua casa, e sem cada um saber o que o outro tinha feito, reafirmámos a vontade de nos voltarmos a encontrar.
Foi, na verdade, muito engraçado!