Tomei a liberdade de, no mesmo fórum, de fazer o seguinte comentário:
Olá, José!
Hoje de manhã quando li, ou melhor, quando reli (pois já tinha feito uma primeira leitura ontem à noite) o seu apontamento tinha a televisão ligada na Sic Notícias e, curiosamente, esse canal estava a passar uma reportagem sobre umas peripécias ligadas ao julgamento de Dan Brown, o do Código da Vinci, por acusação de plágio.
O tema que traz para reflexão será um tema recorrente, quer dizer, um tema a que haverá necessidade de a ele voltar uma e outra vez, outra e outra vez.
Pela minha parte, não tenho dúvidas de que a ele voltarei aqui neste mesmo fórum.
Por agora quero dizer apenas o seguinte: a Internet constitui-se, na sua essência, como um espaço de âmbito planetário de partilha franca e democrática de informação. Nem a partilha, nem o plágio são aspectos intrínsecos da Net.
A partilha e o plágio, seja ele de autores, artistas ou alunos, são fenómenos de relação humana, de relação social. Logo são fenómenos de educação (escolar e não escolar) e de cultura, que toca, portanto, com aquele nível de acção transdisciplinar dos professores que o José destaca no início do seu apontamento.
Permita-me que leve o seu apontamento para os fóruns das outras áreas, para partilhar, não para plagiar! Vamos ver que outras reflexões desperta. No fundo, a sua questão confronta-nos com a responsabilidade colectiva de um corpo de educadores que deve estar harmonizado e comprometido num Projecto Global de Escola que tem um modelo de acção educativa que assenta em valores (mesmo que não estejam explicitados) de relação social a promover e a preservar.
sábado, abril 29, 2006
Poder, copianço e plágio
O professor José Ferrão escreveu recentemente num fórum ligado à formação na área das TIC o seguinte:
Neste início de acção de formação, acho que a acção educativa constitui, por si só, uma área transdisciplinar, no sentido em que um professor à medida que vai evoluindo na sua carreira, se sente cada vez menos afecto à sua área disciplinar, ou melhor dizendo menos limitado à sua área disciplinar, e cada vez mais envolvido na sua acção educativa enquanto actividade com uma personalidade própria.
Entretanto, pela minha experiência na área das TIC, em que a palavra de ordem é "aprender fazendo", assusta-me um pouco a introdução da plataforma de e-learning, pelo menos no conhecimento empírico que ainda tenho, uma vez que os alunos podem procurar utilizar as suas potencialidades para copiar os seus trabalhos entre eles, um pouco à maneira de uma turma que realize um teste, em que qualquer aluno pode levantar-se e escrever a sua resposta no quadro, para qualquer um poder copiar ou reutilizar essa resposta.
Espero que esta acção venha a servir para alargar um pouco mais as potencialidades desta forma de utilizar os recursos da plataforma electrónica.
Neste início de acção de formação, acho que a acção educativa constitui, por si só, uma área transdisciplinar, no sentido em que um professor à medida que vai evoluindo na sua carreira, se sente cada vez menos afecto à sua área disciplinar, ou melhor dizendo menos limitado à sua área disciplinar, e cada vez mais envolvido na sua acção educativa enquanto actividade com uma personalidade própria.
Entretanto, pela minha experiência na área das TIC, em que a palavra de ordem é "aprender fazendo", assusta-me um pouco a introdução da plataforma de e-learning, pelo menos no conhecimento empírico que ainda tenho, uma vez que os alunos podem procurar utilizar as suas potencialidades para copiar os seus trabalhos entre eles, um pouco à maneira de uma turma que realize um teste, em que qualquer aluno pode levantar-se e escrever a sua resposta no quadro, para qualquer um poder copiar ou reutilizar essa resposta.
Espero que esta acção venha a servir para alargar um pouco mais as potencialidades desta forma de utilizar os recursos da plataforma electrónica.
sábado, abril 22, 2006
Os "velhos" professores e as novas tecnologias
Ontem participei na sessão inaugural de uma oficina de formação de professores, destinada a preparar gente que seja capaz de liderar nas suas escolas projectos de utilização das novas tecnologias da informação e da comunicação. Alguém pôs claramente o dedo na ferida quando disse que, na verdade, ainda não sabia "como é que se passa estas novidades e recursos todos para a sala de aula".
Na véspera eu tinha estado noutra sessão inaugural de outra acção de formação, precisamente destinada a professores que terão a seu cargo a tarefa de fazer a tal passagem, a tal transposição. A maior parte destes professores confessou a sua incipiência e o seu receio, tantas vezes manifestados noutras ocasiões já por tantos outros professores!
Ora, o que foi, então, o que eu pensei, depois de ouvir, mais uma vez, dúvidas, incertezas, inseguranças recorrentes, uma e outra vez?
Qual é a perspectiva que proponho?
É assim: do ponto de vista da informação, o ensino tradicional tem duas fontes de informação - o manual... e o professor.
Atenção! Estou a dizer fonte de informação, não estou a dizer fonte de conhecimento, isso é outra história.
No meu entender, o que pode ser de uma grande ajuda para os professores que agora se empenham neste tipo de acções de formação é tomarem a perspectiva de que o computador, a informática, a internet é a terceira fonte de informação presente na sala de aula. Entretanto, do ponto de vista do aluno, são todas fontes de informação, logo à partida, sem qualquer dúvida ou hesitação. Para os alunos, isto é simplesmente... óbvio!
A diferença entre as três fontes de informação é a seguinte, ou melhor, são as seguintes:
01- O professor tem o domínio das duas primeiras fontes de informação: o seu próprio saber e o manual;
02- O professor não tem o domínio da terceira fonte de informação:
03- O aluno, hoje em dia, está mais à-vontade com a terceira fonte de informação (os computadores) do que com a primeira e a segunda;
04- O professor tem a ideia de que os alunos dominam ou, pelo menos, conhecem muito melhor do que ele, a terceira fonte de informação;
05- Pelo que foi dito no ponto anterior, quase que podemos dizer que o professor está para o aluno assim como o computador está para o professor, isto é, o aluno não controla a fonte de informação "professor" (e o manual, também) e o professor não controla a fonte de informação "computador".
06- Um dos grandes mal-entendidos em que o pensamento e as representações mentais dos professores laboram tem a ver com a crença de que os alunos dominam a fonte de informação "computador". Nada de mais errado! Ninguém, absolutamente ninguém, domina ou controla a fonte de informação "computador"!
07- Tal como o desconhecimento do funcionamento da fonte de informação "professor" coloca muitos problemas de manejo ao aluno, assim também o desconhecimento da fonte de informação "computador" põe muitos problemas no seu manejo ao professor.
08- Mas... então os professores não sabem servir-se da fonte de informação "manual"? É evidente que sabem!... Porque não encarar o computador, a internet, como outro manual?
09- O que é que os professores fazem quando pegam num manual novo?... Folheam, percorrem o índice, lêem uma coisa aqui e acolá, apreciam a sequência dos capítulos, apreciam a qualidade das imagens. Avaliam o interesse e a pertinência dos conteúdos do manual; e a exposição satisfatória e eficaz de cada um dos conteúdos. Avaliam ainda o próprio manual na sua totalidade e imaginam o que poderão fazer os alunos com aquele manual nas mãos;
10- Ora bem, porque não encarar o computador e a internet como um livro, um manual?... [Ainda não é altura de falar em hipertexto, pois não, Professor Fernando Costa?] Esta sugestão é o coração deste conjunto de reflexões. Alguém disse já que um professor deverá ser como um livro aberto. Ora a Internet não é nada mais do que um livro aberto, escancarado, mesmo!
11- O professor pode não se dar bem com livros escancarados, de mais a mais porque livros assim parece que têm vida própria, para além da vontade e da capacidade de controlo do professor. Assim como muitos alunos não se darão também bem com o professor enquanto livro aberto (Isto é quase um aparte...), só que o professor tem mesmo vida e iniciativa própria, independente da vontade do aluno. O que é, na verdade, espantoso é que, enquanto a representação que os professores têm dos computadores é falsa, a representação dos alunos está correcta! Na relação com o aluno, os professores têm a faca e o queijo na mão. Na relação com o computador também pode ser assim. Só que, neste caso, só os alunos é que percebem que a faca e o queijo está do lado do utilizador (seja professor, seja aluno). Os professores, a maioria dos professores não percebe isso!...
12- Senhores professores, a Internet, tal como os livros tem um índice, tem capítulos, tem imagens, tem textos...
13- O que é que os professores fazem com os manuais: primeiro, decidem que conteúdos vão explorar com os alunos e depois vão ao manual escolhem as páginas, extraem textos, recortam imagens e preparam a apresentação aos alunos, levando-os ou não a usarem os seus próprios manuais;
14- Com a terceira fonte de informação que, à partida, os alunos "folheiam" melhor [Mas não dominam!], o professor pode ou pedir aos alunos que o ajudem a folhear o "livro-computador" para encontrar o que ele, professor, quer encontrar; ou então pode levar os alunos a desenvolverem as suas competências de auto-regulação da aprendizagem (quer dizer, desenvolverem a sua capacidade de iniciativa) pondo-a em sintonia com o professor e as suas obrigações escolares de alunos, através desta nova ferramenta pedagógica, esta nova fonte de informação que é o computador.
15- Senhores professores, caros colegas: Ninguém domina os computadores e a Internet, nem o mais pintado dos especialistas. E, podem crer, há muitos alunos que têm receios com o computador e com a Internet da mesma maneira que os seus professores;
16- Os casos de jovens seduzidas, violadas ou violentadas, em que o isco foi a Internet, mostra que há uma função analítica, crítica, de filtragem de que os alunos têm necessidade e que está nas mãos dos adultos educadores e cuidadores realizar.
Que vos parece esta escrita na água?
Quem concorda comigo?
Faz algum sentido o que disse?
Na véspera eu tinha estado noutra sessão inaugural de outra acção de formação, precisamente destinada a professores que terão a seu cargo a tarefa de fazer a tal passagem, a tal transposição. A maior parte destes professores confessou a sua incipiência e o seu receio, tantas vezes manifestados noutras ocasiões já por tantos outros professores!
Ora, o que foi, então, o que eu pensei, depois de ouvir, mais uma vez, dúvidas, incertezas, inseguranças recorrentes, uma e outra vez?
Qual é a perspectiva que proponho?
É assim: do ponto de vista da informação, o ensino tradicional tem duas fontes de informação - o manual... e o professor.
Atenção! Estou a dizer fonte de informação, não estou a dizer fonte de conhecimento, isso é outra história.
No meu entender, o que pode ser de uma grande ajuda para os professores que agora se empenham neste tipo de acções de formação é tomarem a perspectiva de que o computador, a informática, a internet é a terceira fonte de informação presente na sala de aula. Entretanto, do ponto de vista do aluno, são todas fontes de informação, logo à partida, sem qualquer dúvida ou hesitação. Para os alunos, isto é simplesmente... óbvio!
A diferença entre as três fontes de informação é a seguinte, ou melhor, são as seguintes:
01- O professor tem o domínio das duas primeiras fontes de informação: o seu próprio saber e o manual;
02- O professor não tem o domínio da terceira fonte de informação:
03- O aluno, hoje em dia, está mais à-vontade com a terceira fonte de informação (os computadores) do que com a primeira e a segunda;
04- O professor tem a ideia de que os alunos dominam ou, pelo menos, conhecem muito melhor do que ele, a terceira fonte de informação;
05- Pelo que foi dito no ponto anterior, quase que podemos dizer que o professor está para o aluno assim como o computador está para o professor, isto é, o aluno não controla a fonte de informação "professor" (e o manual, também) e o professor não controla a fonte de informação "computador".
06- Um dos grandes mal-entendidos em que o pensamento e as representações mentais dos professores laboram tem a ver com a crença de que os alunos dominam a fonte de informação "computador". Nada de mais errado! Ninguém, absolutamente ninguém, domina ou controla a fonte de informação "computador"!
07- Tal como o desconhecimento do funcionamento da fonte de informação "professor" coloca muitos problemas de manejo ao aluno, assim também o desconhecimento da fonte de informação "computador" põe muitos problemas no seu manejo ao professor.
08- Mas... então os professores não sabem servir-se da fonte de informação "manual"? É evidente que sabem!... Porque não encarar o computador, a internet, como outro manual?
09- O que é que os professores fazem quando pegam num manual novo?... Folheam, percorrem o índice, lêem uma coisa aqui e acolá, apreciam a sequência dos capítulos, apreciam a qualidade das imagens. Avaliam o interesse e a pertinência dos conteúdos do manual; e a exposição satisfatória e eficaz de cada um dos conteúdos. Avaliam ainda o próprio manual na sua totalidade e imaginam o que poderão fazer os alunos com aquele manual nas mãos;
10- Ora bem, porque não encarar o computador e a internet como um livro, um manual?... [Ainda não é altura de falar em hipertexto, pois não, Professor Fernando Costa?] Esta sugestão é o coração deste conjunto de reflexões. Alguém disse já que um professor deverá ser como um livro aberto. Ora a Internet não é nada mais do que um livro aberto, escancarado, mesmo!
11- O professor pode não se dar bem com livros escancarados, de mais a mais porque livros assim parece que têm vida própria, para além da vontade e da capacidade de controlo do professor. Assim como muitos alunos não se darão também bem com o professor enquanto livro aberto (Isto é quase um aparte...), só que o professor tem mesmo vida e iniciativa própria, independente da vontade do aluno. O que é, na verdade, espantoso é que, enquanto a representação que os professores têm dos computadores é falsa, a representação dos alunos está correcta! Na relação com o aluno, os professores têm a faca e o queijo na mão. Na relação com o computador também pode ser assim. Só que, neste caso, só os alunos é que percebem que a faca e o queijo está do lado do utilizador (seja professor, seja aluno). Os professores, a maioria dos professores não percebe isso!...
12- Senhores professores, a Internet, tal como os livros tem um índice, tem capítulos, tem imagens, tem textos...
13- O que é que os professores fazem com os manuais: primeiro, decidem que conteúdos vão explorar com os alunos e depois vão ao manual escolhem as páginas, extraem textos, recortam imagens e preparam a apresentação aos alunos, levando-os ou não a usarem os seus próprios manuais;
14- Com a terceira fonte de informação que, à partida, os alunos "folheiam" melhor [Mas não dominam!], o professor pode ou pedir aos alunos que o ajudem a folhear o "livro-computador" para encontrar o que ele, professor, quer encontrar; ou então pode levar os alunos a desenvolverem as suas competências de auto-regulação da aprendizagem (quer dizer, desenvolverem a sua capacidade de iniciativa) pondo-a em sintonia com o professor e as suas obrigações escolares de alunos, através desta nova ferramenta pedagógica, esta nova fonte de informação que é o computador.
15- Senhores professores, caros colegas: Ninguém domina os computadores e a Internet, nem o mais pintado dos especialistas. E, podem crer, há muitos alunos que têm receios com o computador e com a Internet da mesma maneira que os seus professores;
16- Os casos de jovens seduzidas, violadas ou violentadas, em que o isco foi a Internet, mostra que há uma função analítica, crítica, de filtragem de que os alunos têm necessidade e que está nas mãos dos adultos educadores e cuidadores realizar.
Que vos parece esta escrita na água?
Quem concorda comigo?
Faz algum sentido o que disse?
Apresentação do blogue
O dia a dia do trabalho na escola desperta, aqui e acolá, a todos que nela passam, sejam os professores, os alunos,os encarregados de educação, sejam os professores no papel de encarregados de educação, ou os encarregados de educação no papel de professores, desperta - dizia eu - momentos de reflexão sobre isto ou aquilo, a propósito da própria escola, ou mesmo sobre coisas que parecem muito afastadas dela, mas que foi nela que, por qualquer razão, foram despertadas.
O que pretendo deixar neste blogue é o registo, quase na água, de tais impressões e reflexões. E porquê quase na água?
Bem, quem me inspira para assim dizer é Augusto Abelaira, a quem não pedi licença para "plagiar". Muitos da minha idade se recordarão das crónicas que ele escreveu, durante muitos anos, no semanário "O Jornal". As crónicas dele eram muitas das vezes inspiradas - Lembram-se? - pelo visitante de Sirius na Terra, e eram tituladas "Escrever na Água". Dizia ele que era para dar mais forte ênfase ao seu caracter volátil, momentâneo e circunstancial, de qualquer coisa que se esvai ainda mais depressa do que se tivesse sido escrita na areia.
As impressões que aqui registarei são escritas "quase na água", se calhar, porque acabei por constatar que, mesmo que escritas do jeito e com a intenção com que Augusto Abelaira o fazia, afinal, o suporte da palavra não permite que elas se apaguem completamente.
Hoje em dia, muitas das vezes em que um profissional da educação, ou de outro ramo do conhecimento diz qualquer coisa, é imediatamente confrontado com a necessidade de fazer prova do que diz, de citar as fontes bibliográficas. É logo confrontado com a irritante e estafada pergunta "Quem é que disse isso?..."
Precisamos todos de espaço e tempo para dizer o que brota naturalmente do nosso labor ruminativo mental que acontece, o mais das vezes, em níveis de pensamento e actividade cognitiva de que não temos de todo consciência.
Uma condição apenas: sejamos, de facto, honestos com essas ruminações que brotam espontaneamente, incessantemente. E nem todas elas nos apetecerá escrever sequer na água!...
O que pretendo deixar neste blogue é o registo, quase na água, de tais impressões e reflexões. E porquê quase na água?
Bem, quem me inspira para assim dizer é Augusto Abelaira, a quem não pedi licença para "plagiar". Muitos da minha idade se recordarão das crónicas que ele escreveu, durante muitos anos, no semanário "O Jornal". As crónicas dele eram muitas das vezes inspiradas - Lembram-se? - pelo visitante de Sirius na Terra, e eram tituladas "Escrever na Água". Dizia ele que era para dar mais forte ênfase ao seu caracter volátil, momentâneo e circunstancial, de qualquer coisa que se esvai ainda mais depressa do que se tivesse sido escrita na areia.
As impressões que aqui registarei são escritas "quase na água", se calhar, porque acabei por constatar que, mesmo que escritas do jeito e com a intenção com que Augusto Abelaira o fazia, afinal, o suporte da palavra não permite que elas se apaguem completamente.
Hoje em dia, muitas das vezes em que um profissional da educação, ou de outro ramo do conhecimento diz qualquer coisa, é imediatamente confrontado com a necessidade de fazer prova do que diz, de citar as fontes bibliográficas. É logo confrontado com a irritante e estafada pergunta "Quem é que disse isso?..."
Precisamos todos de espaço e tempo para dizer o que brota naturalmente do nosso labor ruminativo mental que acontece, o mais das vezes, em níveis de pensamento e actividade cognitiva de que não temos de todo consciência.
Uma condição apenas: sejamos, de facto, honestos com essas ruminações que brotam espontaneamente, incessantemente. E nem todas elas nos apetecerá escrever sequer na água!...
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