Não é, de todo, o choradinho tradicional da brutal indiferença humana do habitante da cidade moderna; nem o dos coitadinhos dos pobrezinhos e dos indefesos.
Tem ido e vindo tantas vezes que me sinto na obrigação de o republicar (já o publiquei noutro lado).
Vejam o vídeo. Só depois, se precisarem, vejam a tradução que deixo a seguir.
Seguramente, nas aulas vou explorar o filme; até em mais do que uma perspectiva.
E - à atenção de tantos jovens que tantas imagens captam com os seus telemóveis - praticamente todo o filme pode ser feito com a câmara de um simples telemóvel.
Traduzo livremente as breves frases do filme (os letreiros e os diálogos):
- Letreiro, forma inicial: "Tenham caridade, sou cego"
- Letreiro, forma final: "Hoje está um dia maravilhoso e eu não consigo vê-lo"
- Diálogo, o cego: "- O que fez com o meu letreiro?"
- Diálogo, o homem de fato: "- Escrevi o mesmo, só que com outras palavras."
Sem comentários:
Enviar um comentário