"O NASCER DO SOL"
"Num domingo, quando o sol convidava para a praia e os meninos iam para a missa, assobiando a sua alegria para dentro dos quintais, Zito foi para a casa, para o refúgio da sombra do telhado, espreitar a menina dos olhos azuis."
Na missa não deram por falta dele, o barrote é que se fartou. Na dúvida da queda ser castigo de pecado, o Zito confessou-se, mas aos amigos, só a eles. Os amigos, sim, ficaram em pecado mortal: invejaram o sol que naquele domingo nasceu para o Zito; e ficaram ainda mais em ânsias do deles, para que não tardasse.
Olha, o conto vai fazer 66 anos, o José Luandino escreveu-o no dia 7 de Julho de 1955, e eu, como vês, acrescentei-lhe um ponto.
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