domingo, novembro 06, 2011
O Homem Que Caminha
Sem a firmeza do teu andar, passo a passo, a fragilidade do teu ser voltará a ficar mais exposta.
É esta a alegoria que leio nesta obra de Alberto Giacometti.
Tinham de ser os bancos suíços a tirar partido partido da força da poderosa sucessão de imagens do Homem Que Caminha, solitariamente, fotografado em diferentes perspetivas! A isto eu chamo perversão! É esta perversão ligada ao dinheiro, ao poder e à ambição desmedida que trouxe as sociedades desenvolvidas ao estado a que chegaram e a que não conseguem dar a volta... para desgraça de todos, os da geração atual e das gerações que se seguirão.
Ícone da arte moderna, o Homem Que Caminha de Giacometti deverá manter-se como um desafio constante para cada um de nós. Eu penso assim.
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